A Câmara de Feira é independente, como garante a Constituição Federal
8 de setembro de 2021
Livres da interferência de outras esferas em seus trabalhos, as Câmaras Municipais devem atuar com independência, como prevê a Constituição Federal. A nova gestão da Casa da Cidadania de Feira de Santana cumpre este princípio e permite que os parlamentares legislem e fiscalizem a administração municipal de forma autônoma, observa a vereadora Eremita Mota (PSDB). Na sessão desta quarta-feira (08), a parlamentar afirmou que desde janeiro deste ano, quando o vereador Fernando Torres (PSD) assumiu a presidência do Legislativo feirense, a Câmara debate as propostas de iniciativa do Executivo Municipal e adota procedimentos que não eram realizados há anos, como a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
A nova gestão da Casa também dá voz a todas as pessoas e entidades que buscam representatividade no local, cedendo o espaço da Tribuna Livre. Esta ação é um grande diferencial desta Legislatura, avalia Eremita Mota. Segundo a vereadora, nos últimos anos, a concessão do uso da Tribuna Livre dependia de consulta prévia ao prefeito. No que tange à discussão de diferentes ideias, a parlamentar analisa que há maior respeito com a oposição. Conforme Eremita, os vereadores oposicionistas eram “taxados” e este posicionamento já comprometeu o recebimento de emendas impositivas. “A Casa precisa dessa independência”.
As possíveis insatisfações relacionadas à gestão de Fernando Torres, são parte de todo o processo, pondera. A vereadora observa que é necessário que as pessoas “entendam a mudança” e cita a frase do empresário e inventor Thomas Edison: “a insatisfação é a principal motivadora do progresso”. Para Eremita Mota, o presidente do Legislativo feirense “deu à Feira de Santana uma Câmara independente”. “As expressões de ódio prejudicam o poder. Nós, aqui nesta Casa, estamos mostrando que não há toma lá dá cá”.