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Além de hortifruti, vendedores de refeições movimentam a Marechal e lutam por permanência
19 de maio de 2021

Não são somente vendedores de hortifruti, nem apenas da cidade, os trabalhadores que lutam pela sobrevivência de suas famílias em barracas na rua Marechal Deodoro. Residente no povoado Lagoa Grande, distrito de Maria Quitéria, Sônia Pereira de Jesus relatou nesta quarta (19), na Tribuna Livre da Câmara, ao defender a permanência dos feirantes naquele espaço do centro da cidade, que ali acontece também, entre vários segmentos, o comércio de refeições – de lanches rápidos como o mingau e o acarajé até o almoço com churrasco e outros pratos. Há 11 anos na atividade, sempre atuando na Marechal, diz que sucede aos pais, que antes dela trabalhavam no local. 
 
“De geração em geração, garantimos o alimento e o aluguel através daquele lugar”, afirma. A vendedora diz que saiu “de barraca em barraca” conversando com os colegas e percebe “o medo das pessoas de sair de uma feira que já tem mais de 150 anos no centro da nossa cidade e ir para o Pau da Miséria”. Sônia acredita que as lojas do comércio da Marechal não suportariam o impacto da perda dessa convivência com os barraqueiros. “Contribuímos muito com o movimento de clientes nas empresas da região”. Ela reforça o apelo da colega Sheyla dos Santos Silva, que também falou na Tribuna Livre, para que a Câmara crie um projeto de lei tornando a feira do centro da cidade patrimônio histórico municipal.

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