As casas de farinha fazem parte da história dos moradores de Feira de Santana, especialmente na zona rural do Município. E a partir de agora, esses equipamentos passarão a ser considerados Patrimônio Cultural Material, conforme estabelece o projeto de lei aprovado nesta quarta-feira (11), na Câmara Municipal, de autoria do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL). Já o processo de produção da farinha e seus derivados serão classificados como Patrimônio Cultural Imaterial.
O projeto abrange desde a edificação onde as casas de farinha funcionam, incluindo utensílios usados, à prática de cultivo da mandioca e o processo de produção da farinha e seus derivados. O mapeamento deve ser feito pelo Poder Executivo, considerando a importância da identificação, valorização e preservação das, conforme explica Jhonatas Monteiro. O pedido de registro para o tombamento a órgão competente deverá ser feito pelo representante da casa de farinha.
O vereador ressalta que além da farinha, produto com alto consumo na região, a produção da mandioca inclui vários outros derivados, igualmente apreciados, a exemplo do beiju e da tapioca. Os artesãos envolvidos em todos os processos geralmente são integrantes de uma unidade familiar (pais, filhos e parentes). Segundo o autor do projeto, trata-se de uma atividade tradicional, que leva em conta cuidados com a destinação dos resíduos sólidos, para eliminar a toxidade.
Foto: Divulgação/Acorda Cidade
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