Associação defende remuneração do bombeiro civil, em atuações de maior risco e complexidade
3 de maio de 2023
O bombeiro civil deve ser remunerado, dependendo da natureza do serviço que venha a prestar. A reivindicação está sendo feita pelo presidente da Associação dos Bombeiros Profissionais Civis de Feira de Santana, Jeferson Perez Barros de Lobo, que manifestou-se sobre o assunto na Tribuna Livre da Câmara. Esta sugestão, segundo ele, foi apresentada para “algumas autoridades”, recentemente. No espaço democrático da Casa da Cidadania, ele disse que a maioria dos trabalhos executados pela categoria é de caráter voluntário, mas “precisamos receber um valor”, para as ações mais complexas do ofício.
“É necessário que os governantes reconheçam o quanto somos fundamentais, tanto para a segurança privada quanto para a pública”, apela o dirigente, confiante de que o seu discurso na Casa da Cidadania “seja ouvido por todos com muita atenção, e que haja, de fato, uma mudança”. Por colocar, muitas vezes, as suas vidas em risco, “para salvar patrimônios e a vida de terceiros”, os bombeiros civis não desejam ser vistos como “meros apagadores de incêndio e condutores de macas ou de ambulância”. Os que atuam neste Município, ele garante, são qualificados por meio de cursos e reciclagens permanentes, “estando aptos para o trabalho nas mais diversas demandas”.
A Associação deseja oferecer a sua expertise para contribuir com as escolas de formação de bombeiros. Acredita que a entidade pode levar aos professores dessas unidades “noções para o suporte básico o de vida”. Ele tem a informação de que estes centros pagam a empresas particulares, para tal.