Seguindo o exemplo de um projeto desenvolvido no Carnaval deste ano, em Salvador, a Prefeitura de Feira de Santana deveria implantar um sistema de reciclagem, de forma organizada, durante a Micareta. A sugestão foi dada pelo presidente da Associação Ginga Recicla, Cláudio Borges Brito, popular “mestre Paraná”, hoje (13), em pronunciamento na Tribuna Livre da Câmara.
Segundo ele, a Prefeitura deve firmar convênios com as diversas entidades vinculadas à reciclagem, que atuam no Município, objetivando o repasse de recursos para essas organizações realizarem a coleta e providenciarem a destinação final dos resíduos.
Na capital, explicou o presidente da Ginga Recicla, a iniciativa contou com a parceria do Governo do Estado e da Prefeitura. A estratégia de pagar R$ 1 por quilo de plástico e R$ 11 pelo de latinha, gerou, segundo ele, uma receita de milhões de reais para os trabalhadores. “Em Feira, já estamos discutindo com o poder público a possibilidade de fazer estas parcerias. Inclusive, fomos bem atendidos pelo secretário de Serviços Públicos, Justiniano França, para uma conversa”, informou.
Outra reivindicação de Cláudio Brito, desta vez dirigida aos legisladores, é a aprovação de uma data para homenagem aos recicladores feirenses: “Peço a esta Casa, que providencie um projeto criando o dia dedicado ao pessoal da reciclagem, aqueles que reciclam e cuidam do meio ambiente”.
USINA EM FEIRA
Dividindo o tempo na Tribuna Livre com Cláudio Brito, o assessor de Comunicação da Ginga Recicla, Alberto Cerqueira Neto, destacou a importância da coleta seletiva e do beneficiamento do lixo urbano. Ele informou que ao participar, recentemente, de uma audiência pública em Riachão do Jacuípe, tratando da temática dos resíduos depositados em lixões, percebeu a preocupação das autoridades e da sociedade local. Inclusive, uma empresa multinacional deverá investir naquele município cerca de R$ 50 milhões na instalação de uma usina de beneficiamento de resíduos sólidos. “Lá não tem aterro. Tudo é depositado em lixão. E isto pode estar contaminando o solo, e consequentemente o rio Jacuípe”, alertou.
A ação em decorrência da preocupação ambiental, frisou Alberto Neto, deve gerar um média de 60 empregos direitos e 300 indiretos. Significará benefício urbano, imensa contribuição para o bem-estar da população e geração de emprego e renda. “Além dos benefícios financeiros, irá promover desenvolvimento em toda a microrregião. Nós, vimos isto como bons olhos. E os representantes da empresa sinalizaram o desejo de fazer um estudo também para implantação de uma usina em Feira”, garantiu o assessor.
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