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Câmara cria comissão legislativa e vai buscar apoio do MP para atuar em questões dos camelôs no Shopping Popular
21 de outubro de 2021

O presidente da Câmara de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD), criou nesta quinta (21) uma comissão legislativa para atuar frente a problemas enfrentados pelos camelôs relocados das ruas da cidade para o Shopping Popular. A medida foi adotada pelo dirigente atendendo a sugestão do vereador Luiz da Feira (PROS) em razão de uma grande manifestação que os pequenos comerciantes fizeram nas galerias da Casa da Cidadania, apelando aos vereadores que intercedam pela causa. 
 
Dois representantes dos camelôs foram convidados a utilizar a Tribuna Livre da Câmara, para falar dos problemas enfrentados pelo segmento, em seu novo espaço de trabalho. Alegam que o local não tem a estrutura prometida pelo Governo e que as vendas estão escassas, insuficientes para o pagamento de taxas e mínimas despesas.
 
“O assunto é gravíssimo e precisamos apoiar os trabalhadores”, disse ele. A comissão deverá atuar imediatamente e será constituída pelos vereadores Luiz da Feira (PSC), Jhonatas Monteiro (PSOL), Edvaldo Lima (MDB), Pastor Valdemir (PV) e Pedro Cícero (Cidadania).  A comissão deverá buscar um contato com o prefeito municipal, Colbert Martins Filho, para tratar das reclamações e denúncias em busca de uma solução. Também irá se dirigir ao Ministério Público, com o objetivo de discutir o contrato assinado pelos camelôs, considerado prejudicial à classe. 
 
Luiz da Feira diz que o prefeito e a Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico do Município, não atende a pedidos de informações feitos através de requerimentos pela Câmara, nem recebe os representantes do segmento em audiência. O vereador, que é camelô, diz que nada do prometido está sendo feito, a exemplo de banco, 30 lojas âncoras e casa lotérica para atrair clientes. O  “dono” do Shopping (gestor do Consórcio Popular que administra o entreposto, Elias Tergilene), observa Luiz, diz que quem “manda é ele;  o prefeito, enquanto isso, cruza os braços”. Assim, ele conclui, “só uma comissão da Câmara para ir ao Ministério Público, tentar soluções”.

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