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Cadmiel Pereira critica pronunciamento de Rui Costa
18 de março de 2020

No anúncio das medidas de prevenção a disseminação do novo Coronavírus, o governador Rui Costa (PT) determinou a suspensão de eventos que reúnam mais de 50 pessoas, sejam de cunho religioso, político ou cultural. Após a repercussão das novas restrições, o vereador Cadmiel Pereira (PSC), utilizou a tribuna da Casa da Cidadania, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (18), para tecer críticas ao posicionamento do petista.

O parlamentar declarou que Rui Costa (PT) “fez um infeliz pronunciamento” ao afirmar que as instituições religiosas que desobedecerem as medidas impostas pelo Governo Estadual nas cidades baianas com casos confirmados da doença, poderão sofrer uma intervenção liminar judicial para o fechamento obrigatório do local, que, eventualmente, utilizará a força policial.

E defendeu: “A Igreja Evangélica nunca deixou de pregar o respeito às autoridades, de atender as hierarquias e de ter responsabilidade social. Os pastores e apóstolos são líderes a serem convidados para que o governo trate das demandas de vigilância sanitária. Numa live, o governador chamou os diretores de shoppings para conversar. Ora, com os diretores dos shoppings vai chamar pra conversar e com as igrejas vai mandar a polícia?”, questionou o edil.

Em aparte, o vereador Isaías dos Santos – Isaías de Diogo (sem partido) – concordou com o posicionamento de Cadmiel Pereira e comunicou que boa parte das igrejas já tinha tomado providências e reduzido o número de pessoas nos cultos, antes mesmo do pronunciamento do governador. E acrescentou: “quem tem que ficar preocupado é o senhor governador, porque, sabendo do problema, manteve o carnaval. Então, ele sim é o culpado por toda essa pandemia na Bahia. Também em aparte, o vereador Eli Ribeiro (Republicanos) criticou que Rui Costa “nem sequer chamou algum líder para conversar”.

De volta com a palavra, Cadmiel Pereira reforçou que a igreja “é ordeira, prega o respeito as autoridades e jamais desobedeceria a decretos federais, estaduais e municipais. Ela continua fazendo o trabalho social, reduzindo o número de pessoas no culto e respeitando as ordens sanitárias”, concluiu.

 

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