Vendedores ambulantes que tiveram as barracas retiradas das ruas, na região central da cidade, e que deveriam ser relocados para o Shopping Popular (também conhecido como Cidade das Compras), estão sendo surpreendidos com a informação de que não se encontram cadastrados e, por isto, estão impedidos de se instalar naquele equipamento. A constatação é do vereador Luiz da Feira (PROS), que falou sobre o assunto na Tribuna da Câmara Municipal. Preocupado com o destino desses camelôs, ele pediu à Mesa Diretiva da Casa que coloque em pauta um projeto de lei de sua autoria propondo uma “parceria direta” entre estes e a Prefeitura, com o objetivo de encontrar uma solução. Ele diz que o empreendimento, concebido para ser Shopping Popular, se tornou “shopping particular”, pois os pais e mães de família com até quatro anos de trabalho na rua não encontram espaço, “enquanto alguém com condição de pagar R$ 30 ou 40 mil, sempre encontra ponto à venda”.
NERY: “AÇÃO COVARDE”
O vereador Alberto Nery (PT) responsabiliza o poder público pela ocupação dos passeios e calçadas do centro da cidade. “Se a Prefeitura tivesse notificado e punido as pessoas quando surgiram as primeiras barracas, não teria acontecido esta desordem em Feira de Santana”, afirma. A retirada dos pontos de venda dos camelôs acontece, segundo ele, “de forma desumana, com ações covardes durante as madrugadas”. Pede ao prefeito Colbert Martins que encaminhe membros das secretarias para dialogar com esses pequenos comerciantes.
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