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Comissão da Câmara propõe a secretário Ajustamento de Conduta com a Casa de Saúde, para retomada dos serviços
9 de novembro de 2021

A Secretaria de Saúde de Feira de Santana deve fazer um  Termo de Ajustamento de Conduta, com o auxílio dos órgãos fiscalizadores, para que seja retomado imediatamente o atendimento, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), do hospital Casa de Saúde Santana. A proposta é do presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, vereador Emerson Minho (DC), que sugere seja fixado um prazo, para regularização de documentos, motivo alegado pela Prefeitura para suspensão dos serviços nesta terça (9). Ele se revela muito preocupado com a decisão da Prefeitura, que alega falta de algumas certidões, fato anunciado na imprensa hoje.  
 
Também propõe a criação de um comitê de crise na saúde, pela Administração Municipal, para buscar soluções. “A nossa comissão visitou hoje cedo aquela instituição, para ouvir a sua direção. Estamos às ordens para apoiar em um entendimento”, diz o vereador. Conforme Emerson, a Casa de Saúde Santana, com 53 anos de atividades, realiza 250 cirurgias, a maioria na área de ortopedia, e duas mil consultas por mês, além de oferecer fisioterapia, através do convênio com o SUS. 
 
“Está tudo parado e as pessoas chorando, de Feira e da região, pois a saúde em Feira é pactuada com mais de 40 municípios”, lamenta o dirigente do órgão legislativo. O dirigente do hospital, ex-prefeito Tarcízio Pimenta, segundo o vereador, diz que a burocracia estaria atrapalhando a regularização, problema que também afeta outras prestadoras de serviços médicos, a exemplo do HIEF e da clínica Iune (da área de urologia e nefrologia). Emerson acredita que possa estar havendo “perseguição política” contra Tarcízio, que não faz parte do grupo do prefeito Colbert Martins Filho. 
 
SECRETÁRIO ESTARIA ARTICULANDO BENEFICIAR A SI PRÓPRIO
 
O vereador Edvaldo Lima (MDB) também critica a gestão municipal em razão da suspensão do atendimento pela Casa de Saúde Santana e faz insinuações sobre objetivos do secretário Marcelo Britto, ao observar que ele é “dono de hospital” e pode estar articulando “pegar todos os contratos de outros prestadores e desviar para o seu”. Emerson reforça a provocação: “Cai no golpe quem quer. Será que o médico largou tudo para ser secretário? Ele não é mais sócio do HTO? Deixou todo o império construído ao longo de anos, para ser secretário de Saúde?”. Membro da Comissão de Saúde do Legislativo, o vereador Luiz da Feira (PROS) observa que “nunca houve isto antes”,  referindo-se a suspensão do atendimento pelo SUS na Casa de Saúde Santana.

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