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Comissão de Educação da Câmara questionará Secretaria sobre reposição de aulas na Rede Municipal
29 de novembro de 2023

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara de Feira de Santana vai questionar a Secretaria Municipal de Educação sobre como ocorrerá a reposição das aulas do atual ano letivo, segundo o vereador Professor Ivamberg (PT).  Em 2023, segundo ele, grande parte das turmas não teve o período completo previsto no calendário. O petista chamou atenção para a falta de esclarecimentos da Prefeitura acerca das estratégias adotadas para o cumprimento da carga mínima de 800 horas.

O vereador diz que a oferta de aulas em dias alternados, prática adotada por algumas escolas, é o que fundamenta a sua dúvida. Como professor, ele destaca a importância do cumprimento da carga horária letiva para que os estudantes avancem de série com o real domínio do conteúdo curricular: “Quando não atingem  o mínimo necessário, nós professores precisamos retomar os assuntos passados e este processo gera um atraso que pode se acumular até o Enem”.

Outros problemas

A falta de cuidadores para prestar apoio aos alunos com deficiência da Rede Municipal de Ensino é outra situação que preocupa o Professor Ivamberg. Procurado por um grupo de mães de crianças com microcefalia, o vereador diz que recebeu reclamações sobre a quantidade insuficiente desses profissionais para a demanda nas escolas feirenses. “As pessoas com deficiência de Feira de Santana não recebem o tratamento que deveriam”, critica o vereador.

Os problemas observados na educação não param por aí. Conforme o vereador Emerson Minho (DC), muitas escolas feirenses lidam com a escassez de alimentos para a merenda escolar. Na Elizabeth Johnson, situada no bairro Baraúnas, por exemplo, ele diz que a única proteína em estoque é a soja. A direção da mesma unidade também lida com o surgimento de animais peçonhentos devido ao mato alto. “A diretora me disse que já encaminhou diversos ofícios pedindo a limpeza e capinação da escola, mas não foi atendida. Agora, as crianças já não podem mais brincar devido ao risco”, relatou.

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