A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil apenas permitem a posse de imóveis do Minha Casa Minha Vida para o primeiro beneficiário a assinar o contrato e, por esta razão, a Secretaria Municipal de Habitação encontra dificuldades para fazer a transferência de casas abandonadas deste programa. A explicação é do vereador Eli Ribeiro (Republicanos), dada em sessão da Câmara. O parlamentar, que foi titular da pasta por mais de três anos, afirmou que esta é a razão pela qual muitos imóveis não podem ser transferidos e permanecem em estado de abandono, podendo ser alvo de ataques de vândalos e criminosos. “A Secretaria recebe a denúncia e faz a sua parte, mas, quando tenta destinar a casa para outra pessoa, para na problemática do banco, que é o contrato assinado pelo primeiro a ter sido sorteado. Por conta disso, outro cidadão não pode ocupar o empreendimento”. Mais um empecilho, segundo o vereador, é que está estabelecido no contrato da Caixa a obrigatoriedade do beneficiário reformar o imóvel antes da devolução. “Também dificulta o processo de reintegração de posse. A gente sabe que isso é impossível”, declarou.
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