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CPI acha estranho que ex-chefe de Gabinete não saiba nome de preposto do IMAPS que se reune com Marcelo Britto
22 de dezembro de 2021

O ex-chefe de Gabinete da Secretaria de Saúde de Feira de Santana não sabe o nome correto do representante do IMAPS – instituto que mantém quatro contratos de gestão de unidades médicas da Prefeitura – com quem o titular da pasta, Marcelo Britto, se reune frequentemente. O fato foi apurado nesta quarta (22) em tomada de depoimentos pela Comissão Parlamentar de Inquérito que apura supostas irregularidades na relação entre o Poder Executivo e organizações sociais responsáveis por fornecer mão de obra e administrar Unidades de Pronto-Atendimento (UPA’s) e policlínicas municipais. 

Jailson Rodrigues Duarte, um dos três depoentes do dia, há uma semana apenas exonerado do cargo e imediatamente nomeado para o Departamento de Administração Geral (DAE), identificou o personagem, que pode ser importante no trabalho investigativo da CPI, apenas pelo apelido de “Leo”. O presidente Paulão do Caldeirão (PSC), o relator Professor Ivamberg (PT), a integrante Lu de Ronny (MDB) e o presidente da Câmara, Fernando Torres (PSD), presente às oitivas, consideraram estranho que o responsável pelo Gabinete não tenha identificado com nome completo alguém que frequentemente solicitava contato com o secretário.

Questionado,  Jailson disse que a área institucional – relacionamento com as empresas prestadoras de serviços – “era direto com o secretário”. O Gabinete, segundo ele, atua mais no sentido do funcionamento da máquina, resposta que não convenceu aos vereadores. Sobre contratação de pessoal para as unidades de saúde, pelo IMAPS, informou que a empresa envia profissionais, munidos de cartas, já avaliados, para acertar dia de iniciar o trabalho e buscar orientação ao RH sobre qual local deverá ser lotado.

A esse respeito, o presidente da CPI disse que esse pessoal é indicado, na realidade, pelo prefeito. Paulão acusa Marcelo Britto de ter levado vários funcionários do HTO (hospital do qual o secretário seria um dos sócios) para ocupar cargos de confiança na Secretaria, “sem a devida nomeação pelo Município”.

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