“Desconheciam a realidade e não sabem da modernização que virá”, diz Paulão sobre críticas à reforma de prédios

Elevador interditado, móveis estragados, equipamentos danificados, goteiras nos gabinetes e até no prédio principal. Essas, segundo disse hoje (5), o vereador Paulão do Caldeirão (PSC), durante a sessão realizada no Centro Cultural Amélio Amorim, eram as condições das instalações físicas dos dois prédios do Poder Legislativo – o palácio sede, de valor histórico para a cidade, onde está o plenário, e o prédio anexo, ao lado, que acomoda vários órgãos da administração e também os gabinetes dos vereadores, onde há atendimento a população.

“Uma coisa é criticar, dar sugestões; outra é falar sem embasamento. A reforma vai dar boas condições não somente aos vereadores, mas aos servidores, à imprensa e à comunidade em geral”, afirmou o vereador, que é um dos vice-presidentes da Casa da Cidadania, durante o seu discurso defendendo as obras de reforma dos imóveis, realizadas pela presidente Eremita Mota (PSDB).

Ele considerou “lamentáveis” os comentários feitos por algumas pessoas que “desconheciam esta realidade e não sabem a importância da modernização que está sendo promovida nesses espaços públicos”. Paulão lembrou que, nos gabinetes dos vereadores, era frequente a ocorrência de alagamentos em períodos de chuva e a dificuldade de acesso para pessoas com mobilidade reduzida, por conta de problemas de manutenção do elevador. Citou um episódio em que um assessor de vereador ficou preso por cerca de uma hora e meia no equipamento. Ele próprio ficou impedido de acessar o seu gabinete quando submetido a uma cirurgia.

Quanto à aquisição de aparelhos de tv para os gabinetes dos vereadores, ele disse que vão contemplar principalmente servidores e as centenas de pessoas que frequentam esses locais diariamente . “Qual é o crime em melhorar as condições de trabalho, a tecnologia, a informação e a informatização da Casa Legislativa”? indagou. Paulão registrou ainda, em seu pronunciamento, que todas as compras realizadas pela Câmara estão ocorrendo por meio de pregão eletrônico, que é uma forma de licitação que permite a participação de empresas interessadas e capacitadas de todo o país, viabilizando que o menor preço seja aplicado”.