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Dia do Maçom: jornalista afirma, na Câmara, que instituição é “colaboradora anônima” da sociedade
21 de agosto de 2024

Com atividades iniciadas em 1884, diante da fundação da Loja Caridade e Segredo Feirense, a Maçonaria, em Feira de Santana, uma instituição de destacada atuação na sociedade, foi alvo de homenagens, na noite desta terça (20), na Câmara de Vereadores. Uma sessão solene aconteceu na Casa da Cidadania, sob a presença de uma numerosa plateia, para marcar a passagem do Dia do Maçom, nesta data. O mestre de marca da Loja Templo de York, radialista e jornalista Carlos Lima, foi o palestrante do evento, fazendo parte da Mesa de Honra ao lado dos seus irmãos de Ordem, Ayrton Cerqueira e Silva Neto, delegado regional do Grande Oriente da Bahia; Deybson de Souza Cavalcante, coordenador regional do Grande Oriente; Edson Messias Santos Borges, delegado do 46º Distrito Grande Loja Macônica da Bahia e Oscimar Alves Torres, grão-mestre estadual.

Carlos Lima abriu o seu pronunciamento dizendo que nenhum integrante da Maçonaria deve “enjaular o pensamento, sujeitar-se à ignorância, fanatismo ou preconceito”. Segundo ele, a primeira exigência cumprida pelo maçom é “não ser escravo de ninguém”. A Ordem Maçônica, afirmou o profissional de comunicação, é construtora social, formadora de opinião e colaboradora anônima da sociedade; arte de interagir, de construir algo em comum, família universal que não tem fronteiras, contrária à discriminação religiosa, política ou racial.

De acordo com o também poeta e escritor, o que importa “não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos e a que nos propomos”. Se o esforço tem êxito, observa, “o que menos conta são os aplausos, vale o dever cumprido”. É tarefa da Maçonaria “questionar o abandono que o ser humano recebe do seu semelhante, defender uma sobrevivência humanizada”. Dentre tantas definições apresentadas para a organização, Lima escolhe a que diz ser a “irmandade do homem sob a paternidade de Deus”.

Para o veterano maçom, a sociedade atual vive momento de grande ansiedade, diante de uma “nova ordem mundial, neste quadro apavorante ao limiar do terceiro milênio”. Para acompanhar as mudanças em curso é necessário “estarmos afinados com essas implicações, preparando-nos para as divergências de poder, que colocam em risco a sobrevivência da humanidade”. A Maçonaria, ele registra, se dirige ao ser humano dizendo que “todos nós somos como as flores e os frutos de uma só árvore e devemos proclamar a unidade no mundo, mergulhando no mar da igualdade e da fraternidade”. Para “gerenciar nossos destinos”, afirma o jornalista, é vital ampliar os conhecimentos.

Desde o início de sua existência, de acordo com o palestrante, a Maçonaria “sempre teve atuação em defesa da sociedade e da vida”, alimentando em seus quadros que as mudanças são ciclos do processo evolutivo. Com origem nos anos 1.700, a partir de quatro lojas fundadas na Inglaterra, em todos esses séculos, sustentou Carlos Lima, a instituição não se deixou contaminar pela violência, corrupção, fome de poder: “Defendemos a solidariedade e a verdade, somos fieis aos nossos princípios, ensinados e praticados pelo corpo macônico, fundamentados no sentimento pela vida do irmão, por uma humanidade feliz. Coexistimos com o outro e com o mundo. A essência da nossa atividade é a inclusão do próximo”.

Cumprindo o que determina a lei que criou o Dia Municipal do Maçom, de autoria do falecido vereador Antônio Francisco Neto, mais conhecido como Ribeiro, em vida uma importante liderança da Ordem, em Feira de Santana, a Câmara concedeu uma medalha comemorativa a quatro membros da instituição escolhidos pelas lojas locais. Foram homenageados José Moreira, Marcos Antônio de São Pedro, Braulino Moura Coutinho e Jorge Lopes Bullos. O palestrante Carlos Lima recebeu um certificado.

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