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Eremita se coloca à disposição para ajudar camelôs
3 de março de 2020

No uso da tribuna, na sessão ordinária desta terça-feira (03), na Casa da Cidadania, a vereadora Eremita Mota (PSDB) se reportou aos camelôs que estavam presentes nas galerias da Câmara.

“Quando a Casa é ocupada por movimentos populares é porque há algum motivo e nós devemos dar a devida importância e ouvir. Como mulher e mãe, sei o que é passar por uma crise como o desemprego. Nos últimos anos não tivemos uma crise tão grande como essa e o mercado informal tem crescido por isso e em Feira de Santana não é diferente. Me lembro quando, no governo Zé Falcão, a preocupação era abrigar quem estava vendendo seus produtos em locais indevidos e para isso foi construído o Centro de Abastecimento”, pontuou Eremita.

E continuou. “As famílias frequentavam o Centro de Abastecimento; era ali que fazíamos nossas feiras e víamos que havia um incentivo do governo para aqueles comerciantes. O que sempre falo nesta Casa é que, quando compramos uma casa para morar, se não cuidarmos, ela vai se destruindo e não temos prazer em ficar nela. A mesma coisa do Município: se não tivermos gestores para cuidar, as coisas vão se perdendo, bem como o prazer. Esse exemplo serve para o C.A. Eu, como parlamentar, estou à disposição para ouvir e ajudar vocês. Sinceramente, uma das coisas que me deixou triste foi quando Elias debochou da cara de todos aqui nesta Casa”, declarou.

A edil ressaltou que pedido de emprego é a grande demanda popular. “Vocês estão pedindo o direito de trabalhar, o retorno dos impostos, um trabalho digno. O desespero do desemprego é grande. Atendo pessoas todos os dias que me pedem emprego. Vou pedir a Deus que o prefeito se sensibilize e quebre contratos feitos com Elias para que vocês sejam tratados com respeito. O prefeito precisa sentar e conversar. Não é fácil a situação que vocês estão passando, é preciso ter coerência. É muito fácil estarmos aqui, termos nossos salários e dizer que vocês, estando aqui, estão errados. Vá se colocar na pele deles para ver. Eu ando na cidade todos os dias, nas casas, eu converso e vejo as dificuldades e sofrimentos. Muitas vezes, me sinto impotente em não poder resolver determinados problemas, mas me coloco à disposição de vocês para ajudar. Deixo aqui meu sentimento para cada um”, declarou.

Para finalizar, Eremita ressaltou que o vereador não tem o poder de realizar obras e tomar determinadas decisões. “O vereador pede, mas a solução sai do gestor. Se ele não puder ou não quiser resolver, o vereador tem que ficar caladinho. Então, o que vai fazer a diferença é o movimento de vocês, é o movimento social que faz acontecer. Quando o setor de educação quer resolver qualquer questão ele se movimenta, vem aqui, clama, pede. Ninguém está dando de graça não, é direito de vocês”, findou.

 

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