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Frequência das mães em etapa do Método Canguru é desafio, afirma Gilbert Lucas
19 de novembro de 2024

A presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilbert Lucas, utilizou na sessão de hoje (19) a Tribuna Livre da Câmara. Ela reivindicou o espaço para divulgar a campanha Novembro Roxo. O mês é dedicado à conscientização sobre a prematuridade. Na ocasião, a dirigente ressaltou a importância de todas as etapas do Método Canguru, especialmente a terceira delas, para minimizar as sequelas que podem surgir após o nascimento prematuro: “as principais causas da morte neonatal são causadas devido aos efeitos físicos, desenvolvimento neurológico e socioeconômico de longo prazo. Esta fase é justamente para que o hospital continue a acompanhar o bebê e a família após a alta”.

Um dos objetivos da campanha, segundo a gestora, é garantir as condições necessárias para a frequência semanal das mães e bebês nesta última etapa do Método Canguru, desenvolvido pelo Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher). Este ainda é um desafio no Município, alertou. Ao falar da relevância dos cuidados especializados para os bebês que nascem antes do período completo de gestação, a presidente da Fundação disse que a unidade materno-infantil disponibiliza atendimento multidisciplinar em uma estrutura composta por diferentes áreas de cuidado para bebês prematuros.

Esta estrutura inclui a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo) e a Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa).
Segundo a gestora, nessas unidades, os recém-nascidos ficam em contato pele a pele com os pais, especialmente com a mãe, até completarem 1,8 quilos. Após a alta, o acompanhamento da família segue semanalmente, através da terceira fase do Método Canguru, até que o bebê complete 2,5 quilos.

Queda na quantidade de partos prematuros

Enquanto a média de partos prematuros em todo o Brasil é de 12%, no Hospital da Mulher, o registro de nascimentos antes do período completo de gestação é de 7%, afirmou Gilberte. Além de uma média menor em comparação com o cenário nacional, a gestora diz que Feira de Santana registra uma queda nos partos prematuros em relação ao ano passado. Até outubro deste ano, o Hospital da Mulher realizou 437 procedimentos do tipo, enquanto neste mesmo período de 2023, foram contabilizados 569 partos prematuros.

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