Hospital Municipal terá Parceria Público-Privada; quantidade de leitos é alvo de críticas

O Hospital Municipal anunciado pelo prefeito Colbert Martins Filho, recentemente, não terá atendimento de urgência e irá dispor de apenas um leito de UTI, condições que foram criticadas hoje (19), na Câmara, pelo vereador Professor Ivamberg (PT). “Foi o revelado em entrevista está manhã pelo chefe do Executivo” disse ele, ao avaliar que a “pequena capacidade para atender casos de emergência e o único leito de UTI podem não ser suficientes para atender as necessidades da população feirense”.

De acordo com Ivamberg, a implantação do Hospital no local onde hoje funciona a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ocorrerá através de Parceria Público-Privada (PPP): “Aos três anos e seis meses deste mandato de Colbert Martins, a empresa responsável pelo processo foi selecionada e aguarda a autorização do prefeito para o início das obras. Faltando três meses para a  eleição, o dinheiro apareceu em um passe de mágica para este hospital”.

O vereador Emerson Minho (PP) menciona que o Hospital Municipal seria implantado onde funcionou o Hospital de Campanha durante a pandemia da Covid-19, no antigo Mater Dei, localizado na Avenida João Durval Carneiro, bairro Caseb. Com o investimento do Governo em meio à pandemia, esta unidade chegou a oferecer, em 2020, 18 leitos de UTI e 40 clínicos. “Colbert usou o dinheiro público no Hospital de Campanha e agora vai deixar todo o investimento na iniciativa privada”.

Apesar das críticas, o vereador Edvaldo Lima (UB) chama atenção para a importância de uma nova unidade de saúde em Feira de Santana. Segundo ele, as seis salas de cirurgia, os 10 consultórios e outros serviços e atendimentos que serão prestados no novo Hospital chegarão “em um momento propício” e poderão “desafogar as demais unidades existentes no município, como UPAs e policlínicas”.

Foto; Ed Santos