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Lei que determina capacitação para primeiros socorros, de profissionais da rede de ensino, não é cumprida em Feira
28 de agosto de 2024

A lei federal que determina a obrigatoriedade de capacitação em noções básicas de primeiros socorros para professores e funcionários de escolas, em todo o país, precisa ser implementada “urgentemente” no município. A cobrança foi feita hoje (28) pelo presidente da Associação dos Bombeiros Profissionais Civis de Feira de Santana, Jeferson Teles de Barros Lobo, na Tribuna Livre da Câmara. Segundo ele, a eficácia da legislação depende de regulamentação dos governos estaduais e municipais. “O dispositivo legal deixa em aberto a possibilidade de apresentação de projetos e ações que podem ser protagonizados pelo Executivo ou Legislativo. E é preciso que se implemente, até para evitar estrago maior com atuação errada”, afirmou.

Também conhecido como “Jota Lobo”, o presidente da associação destacou a importância da legislação para prevenir acidentes em unidades de ensino. Uma de suas preocupações é que tem aumentado no Município a quantidade de creches e escolas, tanto públicas quanto privadas, sem a devida atenção ao determinado nesta lei.

“Diante disso, há uma necessidade que todos os profissionais estejam preparados para salvar seus alunos, caso ocorra algum incidente”, observou. A denominada “Lei Lucas” surgiu, informou Jeferson Lobo, justamente após um acidente ocorrido com um garoto de 10 anos. Enquanto passeava, o adolescente acabou engasgando ao comer um cachorro-quente, e morreu dez dias depois.
“Se houvesse no local, alguém com conhecimentos básicos de primeiros socorros, ele poderia estar vivo”, frisou. Para Jota Lobo, é essencial a intervenção nos primeiros minutos em que a pessoa sofre parada cardiorrespiratória.

Por este motivo, o profissional reivindicou esforço da Casa da Cidadania no sentido de sensibilizar a Prefeitura a promover cursos de primeiros socorros e capacitação de quem atua na linha de frente da educação infantil.  “Nossa pretensão é que a Lei Lucas não seja só cumprida, mas fortalecida. Além disso, é fundamental que a gestão municipal se comprometa com as diretrizes e compreenda a importância do investimento em prevenção”, cobrou, sugerindo ação conjunta visando encaminhar propostas ao Executivo. Melhor aproveitamento dos profissionais disponíveis em Feira, foi outra reivindicação apresentada pelo dirigente da entidade que representa os bombeiros civis.

Há profissionais qualificados, inclusive médicos e enfermeiros integrando as equipes. No estado da Bahia, são um total de 40 mil pessoas. Em Feira, com comprovada qualificação, existem 3 mil, dos quais 178 são instrutores. Números que demonstram, conforme garante Jeferson, o compromisso da categoria com melhorias. “Aumentou muito o grau de instrução em nossa categoria e consequentemente as condições de fazermos ações em prol da sociedade. Falta o poder público, abrir as portas para nós”, frisou.
Ele lembra que os socorristas feirenses querem maior espaço para contribuir com a segurança e o desenvolvimento da cidade.

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