No uso da tribuna, na sessão ordinária desta segunda-feira (01), na Casa da Cidadania, o vereador e líder do Governo na Casa, Marcos Lima (PRP), cobrou ações do Governo do Estado em Feira de Santana. Segundo ele, a cidade está esquecida pelo governador.
“Gostaria de falar sobre a inoperância do Governo do Estado em Feira de Santana. Foi colocada uma pedra em cima do aeroporto, pois não se desenvolveu como nossa cidade e continua capenga, como há anos atrás. O Governo do Estado não tem olhado para nossa cidade. Como está o andamento da ampliação do HGCA? As obras estão paradas e a informação que eu tenho é que os salários dos funcionários estão atrasados há mais de 90 dias e eu pergunto: como essas pessoas estão sobrevivendo sem seus salários? Soube de funcionários que estão para ser despejados de suas casas e sem alimentos”, pontuou Marcos.
E continuou. “O governador já se colocou contrário ao término da obra do Centro de Convenções da nossa cidade. Se não vai concluir, porque não passa para o Município? Colocou mais uma pedra em cima da obra. Quero saber o que o Estado fez nos distritos? Nada. Está inoperante tanto na sede como na zona rural. Pararam as obras, pararam até as propagandas. É difícil a Prefeitura de Feira assumir toda a responsabilidade. Estamos em período chuvoso e precisamos de ajuda do Estado e até agora não tivemos nenhuma. Já estamos próximos da Micareta e ele ainda não disse como vai ajudar”, revelou.
Em aparte, o vereador de oposição Zé Filé (PROS) afirmou que os funcionários do HGCA que estão com os salários atrasados são os que não estão mais trabalhando no hospital. “Eles vão receber na Justiça. A empresa nova que assumiu o hospital está pagando os salários em dias’, garantiu.
De volta com a palavra, o líder governista disse que o colega acabou de afirmar que a empresa antiga passou o “calote” nos funcionários e agora o hospital colocou outra empresa.
Também em aparte, o vereador Alberto Nery (PT) fez a defesa do hospital. “Semana passada falei sobre isso aqui. A empresa antiga não vinha cumprindo o contrato, então o Estado encerrou o contrato e há valores retidos, pois a questão está sob judice. A empresa que assumiu está pagando os salários em dias. Em resposta, Marcos afirmou que vai esperar que o Estado faça esses pagamentos.
De pronto, Nery retrucou. “A empresa de ônibus deu calote nos funcionários daqui e foi condenada a pagar. Espero que a Prefeitura pague”. Em resposta, o líder afirmou que “se a Prefeitura está em débito, ela deve pagar”, findou.
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