Mediante onda de assaltos, moradores de Mantiba apelam à Polícia Militar por patrulhamento

A comunidade de Mantiba, no distrito de Jaíba, um dos mais próximos da cidade, está apelando à Polícia Militar por mais segurança, em virtude da  “onda de assaltos”  que tem ocorrido na região, nos últimos meses. A reivindicação foi o tema de uma reunião promovida pela associação comunitária do povoado, recentemente, segundo informações do vereador José Carneiro (MDB). Ele apresentou o assunto na Tribuna da Câmara, durante a sessão desta quarta-feira (2). Ao lamentar a ausência de representação da PM no encontro,  conclamou o comando da corporação a “olhar com mais carinho para aquela população, uma vez que as pessoas estão sendo assaltadas, perdendo dinheiro, celular, relógio e outros objetos, em plena luz do dia”.

“Acreditamos que o problema está se avolumando em razão da falta de patrulhamento por parte da Polícia Militar. Não tem sido ofertado este serviço aos moradores, infelizmente, mas é preciso algo ser feito e eu tenho esperança nisso”, disse José Carneiro. Segurança pública, ele assinala, é uma das deficiências do Governo do Estado, “que não teve competência, até aqui, para encontrar soluções, em Feira de Santana”, cidade que figura entre as mais violentas do país.

Sobre o assunto, o vereador Lulinha (DEM) disse que Jaíba tem um módulo da PM, mas que está “praticamente fechado”, em virtude de que a viatura que servia ao distrito foi “enviada para São Gonçalo dos Campos”. Pastor Valdemir (PV), entrou na discussão, lembrando que a violência recrudesce, em Feira, nos últimos 10 anos, chegando a registrar um homicídio por dia, devido a “ausência de ação do Governo do Estado”. Segundo ele, a propaganda estatal “é forte” mas, na prática, nada de efetivo acontece.

IVAMBERG FAZ CONTRA-PONTO

Aliado do Governo do Estado, o petista Professor Ivamberg fez contra-ponto às críticas. Em sua avaliação, não basta policiamento ostensivo, para combater a violência. Discurso: É bom que Lulinha entre no MP para falar da violência em Feira de Santana. O promotor público tem a visão geral do que é a segurança em uma cidade. Não basta apenas o policiamento ostensivo. “Ruas escuras e cheias de mato contribuem para a insegurança, assim como a falta de cuidado com a geração de emprego, porque aqueles que não tem trabalho, buscam outras formas de sobrevivência”. Entende que os colegas poderiam buscar o Ministério Público para tratar da questão: “O MP, que tem uma visão equilibrada do que compõe as estratégias de segurança, certamente irá questionar de que forma o Município está contribuindo para melhorar os índices. Sabemos que não faz a sua parte”.

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