Mercado de Arte Popular deverá receber recursos, no Orçamento de 2023, para revitalização do espaço
7 de novembro de 2022
O compromisso em destinar recursos específicos para a revitalização do Mercado de Arte Popular, no orçamento de 2023, e o agendamento de uma reunião com representantes da Secretaria do Trabalho Turismo e Desenvolvimento Econômico (SETDEC), já nos próximos dias. Estas foram as propostas definidas durante a sessão especial que discutiu a situação do espaço, principalmente do ponto de vista cultural, na manhã desta segunda-feira (7), na Câmara Municipal. O encontro, iniciativa do vereador Jurandy Carvalho (PL), contou com representantes de permissionários do local e dos mais diversos segmentos culturais da cidade. Os vereadores Professor Jhonatas Monteiro (PSOL), Petrônio Lima (Republicanos), Silvio Dias (PT) e Pastor Valdemir (PV), se comprometeram com a ideia de garantir no Orçamento verbas para o fomentar o Mercado de Arte.
“Trata-se do mais importante equipamento da cultura feirense e está ao léu”, disse o vereador autor do requerimento para promoção do debate. É inconcebível ficar como está”, disse Jurandy. Um dos que se manifestaram durante a sessão especial, Jhonatas afirmou que é preciso pensar em soluções relevantes e lamentou que outros espaços culturais, como a Biblioteca Municipal, estejam em situação de abandono. O vereador Petrônio Lima, que é dono de uma banda de música, disse que a cultura de Feira não se paga, pois os cachês são defasados. Ele defendeu uma agenda anual ou semestral no MAP, para que os artistas tenham mais visibilidade e enfatizou: “Não é só o Poder Público; a iniciativa privada tem que ter uma visão mais ampla sobre a cultura”.
Para o vereador Silvio Dias, o problema é que não há apoio, nem cuidado, a começar pelas instalações físicas, citando a situação das feiras livres e do Centro de Abastecimento, que também seriam atrativos para o visitante, que só vislumbram o Feiraguay, o que considera um equívoco. “A cultura precisa de apoio e poderíamos começar com um roteiro turístico. Quem vem a Salvador ver o Olodum, o Pelourinho, que venha a Feira de Santana”, sugeriu. Dar condições, segundo Silvio, é criar viabilidade econômica.