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Militar aposentado, Correia Zezito considera “assassinato”, morte do PM durante surto
29 de março de 2021

Está sendo considerado “assassinato”, pelo vereador Correia Zezito (Patriota), a morte do policial militar Wesley Soares Góes que, supostamente vítima de “surto” mental, disparou tiros para o alto nas proximidades do Farol da Barra, em Salvador, domingo último. Aposentado da corporação, onde passou quase três décadas em atividade, o vereador disse nesta segunda, na Câmara, que registra com muito pesar “este assassinato”, ocorrido em momento de “surto e desabafo”, do seu colega. “Sou mais um injustiçado desta polícia, do Governo que aí está, que se diz o melhor do mundo”, ironiza, em crítica à gestão estadual. 

Ele faz questionamento sobre como o PM carregou o fuzil e foi para as ruas com carro próprio. “Disseram que disparou contra uma viatura”, diz o vereador, demonstrando não estar convicto quanto a veracidade da narrativa sobre a causa da morte apresentada na imprensa. Correia Zezito propôs à presidência da Câmara que possibilite o uso da Tribuna Livre, caso o representante da Aspra (Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia) deseje se manifestar neste espaço da Casa da Cidadania sobre o assunto, sem a necessidade de que se cumpra a exigência regimental de protocolar ofício com 48 horas de antecedência.

LULINHA: COM POUCO EFETIVO, ESTADO FAZ MILITAR TRABALHAR EM DOBRO

“Lamentamos que não tenha ocorrido um diálogo maior e o desfecho triste deste fato”, disse o vereador Lulinha (DEM), ao lamentar a morte do policial que teria surtado em frente ao Farol da Barra, em Salvador. Segundo ele, as redes sociais registram que o PM teria recebido cerca de 12 tiros de fuzil. “Se for verdade, morreu no local, sendo levado à UTI para cumprir protocolo apenas”. Em seu entendimento, devido ao efetivo insuficiente, militares vem “sofrendo muito, forçados pelo Estado a trabalhar em dobro, sem mínimas condições”. A categoria, diz, sofre com problemas que vão desde a falta de gasolina a uma precária assistência, sendo “obrigada pelo Estado” a prender pais de família durante a pandemia “por motivos não justificados”.

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