Uma pesquisa do Conselho do Cidadão para a Segurança Pública, uma ONG mexicana, que indica Feira de Santana como o município mais violento do Brasil, foi avaliada hoje na Câmara pelo vereador Jhonatas Monteiro (PSOL). “Realmente é difícil e triste conviver com a matança da sociedade, que é colocada na paisagem como algo normal”, afirmou, ressaltando que homens jovens, negros, acabam concentrando essa forma de violência (homicídio), embora haja também a ocorrência de feminicídio. Por isso, ele voltou a cobrar na Tribuna da Câmara a elaboração do Mapa da Violência, previsto pela Lei Municipal 477/2022 e que não está sendo cumprida pelo Poder Executivo.
Jhonatas citou ainda que a criminalidade atinge proporções mais sérias na periferia, seja pela falta de equipamentos, seja pela ausência de políticas públicas de prevenção. De acordo com o vereador, a questão do crime organizado, “que atinge em especial a periferia”, conforme ressaltou, é uma questão que deve ser enfrentada e não somente com a “repressão por repressão”. Ele falou sobre a precariedade da Polícia Civil, o baixo contingente da Polícia Militar, bem como a ausência de equipamentos essenciais para o combate à criminalidade. “Não é normal, nem aceitável. Governo do Estado tem um papel fundamental nesse processo.
No entendimento de Jhonatas Monteiro, o Governo Municipal também pode contribuir com a questão da Segurança Pública, em caráter preventivo. “Se preocupar com o antes”, sinalizou, sugerindo investimentos significativos em políticas públicas e ações educativas que podem contribuir para a redução dos índices da criminalidade.
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