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O SUS tem princípios e eles precisam ser respeitados, afirma Lu de Ronny
6 de outubro de 2021

“Quando a gente fala de saúde, e principalmente das mudanças que estão sendo feitas nesta área, isso gera algumas indisposições e prejuízos para a população”. A declaração é da vereadora Lu de Ronny (MDB), que discursou sobre mudanças que estão ocorrendo na saúde feirense, a exemplo da descentralização de unidades de atendimento, na tribuna da Câmara Municipal na terça (5). Segundo a vereadora, as pessoas precisam entender que o SUS – Sistema Único de Saúde tem princípios e estes precisam ser respeitados. 
 
“Os princípios do SUS são integralidade, equidade e universalidade. O sistema está aí pra todo mundo, e pela universalidade, especificamente, deve-se dar atendimento a todos por igual, indistintamente. Pela integralidade deve haver a promoção da saúde de forma adequada. Mas o que está acontecendo ultimamente é que os princípios do SUS não estão sendo verdadeiramente acompanhados da forma que deveriam”, disse.  
 
E continuou: “É necessário fazer jus aos princípios do SUS, para que as pessoas não venham a ser castigadas, porque a população carente, que necessita dele, é quem mais sofre com tudo isso. Um exemplo é a descentralização que está ocorrendo no município, como a do Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Leda. A população agora vai pra onde? Não se sabe o que fazer com as pessoas que precisam daqueles atendimentos de angiologistas e pneumologistas, por exemplo”, disse. 
 
Lu de Ronny sugeriu que as pessoas leiam o que diz o SUS. “No papel, o SUS é lindo. Quem parar para ler o que o sistema oferece para a população vai ver que é tudo lindo, mas o Ministério da Saúde precisa colocar em prática esses princípios de forma que venha verdadeiramente atender a população. As Unidades Básicas de Saúde, por exemplo, estão sendo transformadas em Programas de Saúde da Família (PSF), mas Feira de Santana já deveria ter feito isso há um tempo. Aí agora está ocorrendo um atraso em Feira de Santana para essa mudança”, pontuou. 
 
E destacou: “A gente sabe que um PSF só tem um médico, um enfermeiro e um técnico de Enfermagem, sendo que a Unidade Básica de Saúde (UBS) já traz um pediatra no seu quadro, condiciona um clínico e um ginecologista, tudo isso para atender o povo de uma forma melhor, mas essa mudança realmente ocasiona uma situação prejudicial para as pessoas que fazem uso do SUS. Eu não aprovo isso”.

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