Contratado pelo Instituto Marie Pierre de Saúde (IMAPS), que recebe verbas do Fundo Municipal de Saúde, o advogado Celso Daltro atuou como auxiliar administrativo, atendendo demandas da Secretaria Municipal de Saúde e de demais pastas do Executivo feirense entre maio de 2021 e fevereiro de 2022. A informação foi confirmada por ele durante a oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde realizada nesta terça-feira (15), pela Câmara Municipal de Feira de Santana.
Questionado sobre as funções que exercia no referido período, Celso Daltro afirma que “todo servidor pode ser designado a prestar outras atividades”, no entanto, o relator da CPI, vereador Professor Ivamberg (PT), lembra que o contrato da Prefeitura com a IMAPS é voltado, exclusivamente, para a prestação de serviços relacionados à saúde. O mesmo documento tem como objeto a contratação de funcionários para atender as unidades próprias da Secretaria Municipal de Saúde, porém o auxiliar administrativo afirma que desempenhava suas funções no prédio da Prefeitura.
Ciente da remuneração do advogado enquanto ocupava este cargo, cerca de R$ 1.900,00, o Presidente da Comissão, o vereador Paulão do Caldeirão (PSC) acredita que Celso Daltro foi “ludibriado e induzido ao erro”. Para o presidente do Legislativo feirense, vereador Fernando Torres (PSD), o depoimento da testemunha indica possíveis crimes de desvio de verbas e de função, supostamente cometidos pela Prefeitura.
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