Recuperar e revitalizar o patrimônio que compõe a identidade histórica de Feira de Santana são medidas que devem ser adotadas “urgentemente” pelo Poder Executivo Municipal. A sugestão é do professor e ambientalista João Dias, que discursou na Tribuna Maria Quitéria durante a sessão desta quinta-feira (14), na Câmara Municipal. Conforme sua análise, ao despertar este sentimento, os munícipes passam a valorizar e preservar qualquer elemento cultural e identitário do local onde vivem. A antiga casa do desbravador João Peixoto Viegas, localizada no distrito Maria Quitéria, é um dos imóveis que precisam de atenção do poder público.
Segundo João Dias, este português foi o responsável pela fundação da vila de São José das Itapororocas, uma das grandes propulsoras do povoamento da região e, mais tarde, da origem de Feira de Santana. No mesmo distrito, próximo a lagoa São José, também está localizado um monumento que faz referência aos primórdios do município. Em “estado deplorável, sem placa de identificação e no meio do mato”, este memorial, que era símbolo de fé e identidade, se perde em meio ao abandono, reclama o ambientalista.
Além da destruição de casarões e construções históricas, Feira de Santana sofreu alterações em suas paisagens identitárias a partir do aterramento de lagoas e da destruição de antigas vias, como a Estrada Real do Gado. Para ele, estas ações desconsideravam a importância do passado na construção do presente e futuro, além de influenciar negativamente na conexão da população com suas raízes históricas: “Feira de Santana nunca teve governantes ou gestores que se preocuparam com a sua história”.
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