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Prefeitura precisa explicar suspensão de licitação para BRT
23 de agosto de 2023

A Prefeitura de Feira de Santana, por meio do seu titular, Colbert Martins Filho, ou do  secretário de Planejamento, Carlos Brito, deve esclarecer, para a população, sobre os motivos que levaram o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) a recomendar, recentemente, a suspensão imediata da licitação anunciada pela gestão para investimentos no BRT. A cobrança de explicações foi feita hoje (23), na Câmara, pelos vereadores Jhonatas Monteiro (PSOL) e Professor Ivamberg (PT). O processo, que envolve a quantia de R$ 9 milhões, apresentaria irregularidades, conforme noticiado nos meios de comunicação – o órgão ainda não publicou o inteiro teor da recomendação.

Segundo Jhonatas, a manifestação do TCM, reagindo a denúncia de uma das empresas concorrentes,  foi divulgada desde a semana passada, mas “ninguém do Governo Municipal veio a público falar sobre o assunto”. Disse que “não se trata de cobrança da oposição”, mas de recomendação de um órgão fiscalizador.  O parlamentar também criticou o Sistema Integrado do transporte público feirense.  Segundo ele, existem cidadãos que precisam se deslocar do local onde moram para o outro lado da cidade “para conseguirem, finalmente, obter a integração dos ônibus e chegar ao seu destino”.

Professor Ivamberg (PT), para quem o BRT é um “sistema falido”, lembrou que em meados de 2013 foi anunciado o sistema, quando o Município fez um empréstimo de R$ 94 milhões para o investimento. “Dez anos depois, a gente não tem BRT em Feira de Santana, mas apenas o funcionamento de algumas estações de transbordo ainda em fase experimental”. Ainda de acordo com o parlamentar, não se sabe quando a fase experimental vai acabar e, portanto, a Prefeitura “não deveria ter lançado uma nova licitação de quase R$ 9 milhões”. Seu colega  de partido,  Silvio Dias,  pontuou que só se fala sobre o BRT quando a campanha se aproxima. “Foi assim em 2019, em 2021 e, agora, em 2023. Ninguém vê funcionando  e muitos bairros como Tomba e Gabriela, por exemplo, não são contemplados pelo sistema. São R$ 100 milhões jogados fora”, protestou. 

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