Presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas facilita a adaptação no retorno semipresencial das aulas
14 de agosto de 2021
Prevista na lei nº 13.935/2019, a presença de profissionais da psicologia e assistência social nas escolas da rede pública de educação básica é “ainda mais necessária” no retorno às aulas na modalidade semipresencial, afirma o psicólogo Adenilson Anunciação. Considerando a ausência destes profissionais em grande parte das escolas municipais, o coordenador do GT de Educação de Feira de Santana e integrante do Conselho Regional de Psicologia, utilizou a Tribuna Livre da Câmara Municipal, na sessão de quinta-feira (12), para solicitar aos parlamentares a implementação da lei.
Adenilson destaca que o suporte psicológico e socioassistencial pode contribuir para a devida abordagem das “diversas questões e dúvidas” levantadas em todo o meio educacional sobre a retomada das aulas no formato híbrido (presencial e on-line) e, posteriormente, no retorno efetivo das aulas presenciais. Para além da adaptação, o psicólogo acredita que a presença destes profissionais nas escolas também é importante para o planejamento e desenvolvimento de “atividades corriqueiras” e, principalmente, para a orientação dos professores e alunos nas questões que compreendem a saúde mental de toda a comunidade escolar.
A realização de concurso público para a seleção de psicólogos e assistentes sociais é a forma ideal para a contratação destes profissionais, defende Adenilson. “Eles precisam ser inseridos e percebidos, não apenas como alguém que vai estar ali na comunidade escolar, mas como alguém que vai contribuir e fazer parte desta comunidade”. Para reforçar o debate sobre a questão, ele lembra que alguns parlamentares já receberam uma sugestão de projeto de lei “estruturado na forma que nós entendemos a relevância dessa implementação”. Concluindo a sua fala na tribuna, o profissional se colocou a disponibilidade para sanar quaisquer dúvidas a respeito da proposta.