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Prisão do falso médico no HTO foi um erro, afirma vereador
27 de outubro de 2021

“Parabenizo o vereador Emerson Minho (DC) pela sua coragem, dedicação e honestidade ao denunciar à polícia de Feira de Santana aquele estudante acusado de se passar por médico, que foi preso nesta sexta-feira (22) em Feira de Santana. Também parabenizo a Polícia Civil porque investigou e prendeu aquele estudante. Mas foi um erro prender o estudante; era para prender os donos do hospital, que estavam usando o falso médico”. A declaração é do vereador Fernando Torres (PSD), durante discurso na tribuna da Câmara Municipal nesta terça (26). 
 
Fernando lamentou a situação envolvendo o estudante que, segundo ele, estava sendo usado pela direção do hospital. “Eu tenho pena daquela criança, que foi usada pelo padrasto que é um dos donos do HTO (Hospital de Traumatologia e Ortopedia). Ele estava atendendo ali por desespero para ganhar dinheiro. Peço a quem está investigando que tenha pena daquele rapaz. Eu fiquei com mais raiva ainda dos donos do HTO depois de ver que eles estavam usando uma criança de 23 anos para ganhar dinheiro”, disse. 
 
E continuou: “Ele estava prestes a se formar, mas agora acabou a carreira dele. Peço a Deus que o ajude a sair desse momento difícil. Aquilo é desespero de estudante querendo ganhar a vida e os donos de hospitais se valem disso para ganhar dinheiro e pagar a metade do valor do salário de um médico. Aquele hospital colocou um laranja no lugar do secretário Marcelo Brito para poder continuar recebendo dinheiro da Prefeitura”.
 
O estudante foi preso em flagrante e os policiais civis esperaram o paciente que estava sendo atendido por ele sair da sala para darem voz de prisão. Ele vai responder por suspeita de exercício ilegal da profissão, com pena de seis meses a dois anos de prisão, além de falsidade ideológica de documento público, com pena de um a cinco anos de detenção.
 
Professor Ivamberg (PT) concorda que a responsabilidade da situação ocorrida com o estudante de Medicina que foi preso é do hospital, que permitiu que ele atendesse como se médico fosse. “Ele poderia atuar como estagiário, sob supervisão dos médicos que lá trabalham, já que ainda não se formou. Acho que o hospital tem toda a responsabilidade nesse caso, porque quem é admitido ali para trabalhar, eles sabem”, disse.

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