FECHAR
Licitações Contratos Convênios Leis Decretos Portarias Relatórios da Responsabilidade Fiscal Estrutura Organizacional Folha de Pessoal
Professores da rede de educação do município ainda lutam pelo reajuste do piso salarial e adequação da carga horária
16 de agosto de 2022

“Nós, professores e funcionários da educação, estamos vivendo momentos difíceis no Brasil, e aqui em Feira de Santana não é diferente. Estamos no mês de agosto e, até agora, não conseguimos resolver com o governo municipal problemas pendentes como o estabelecimento do piso salarial”. A declaração é de Marlede Oliveira, presidente da Delegacia Sindical Sertaneja APLB-Feira. 
 
De acordo com Marlede, os professores têm vindo à Casa insistentemente para cobrar o cumprimento da lei que trata sobre o piso salarial e adequação  da carga horária, mas nada foi resolvido até então. “Veja que dificuldade estamos enfrentando para garantir o cumprimento da lei e o pagamento do piso salarial. Precisamos fazer greves, chamar a atenção e reivindicar, mas, ainda assim, não há resolução das questões por parte do governo municipal. Então, como é que vai ser a questão salarial da rede municipal de Feira de Santana?”, questionou. 
 
Lembrou que “a tabela salarial justa veio para a Câmara, mas o prefeito vetou. Contudo, há uma lei municipal que não contempla justamente os pagamentos quanto aos níveis dos professores”. Disse que o prefeito Colbert Martins Filho fala todos os dias na imprensa que cumpre as leis, “mas não é isso que nós estamos vendo”. 
 
A presidente da APLB Feira ainda fez menção ao fato de que a lei que está em vigência atualmente quanto ao plano de carreira dos professores é de 1992, portanto, precisa ser reformulada, “porque não tem valorização profissional nem pagamento justo do plano de carreira”.  
 
“A gente também defende a melhoria da educação no nosso município, por isso estamos agendando um debate no próximo dia 22 para tratar sobre as merendas nas escolas, porque não é admissível que as crianças fiquem sem merenda nas unidades escolares”, aformou.  
 
Para Marlede, o dinheiro público destinado para a educação tem que ser investido na escola através da oferta de merendas de qualidade, boa estrutura, dentre outros aspectos. “Nossas crianças e adolescentes merecem o melhor. Por isso, agradeço, mais uma vez, a essa Câmara pelo espaço que sempre nos concede com o objetivo de tornar público os assuntos pertinentes à educação e dialogar com a sociedade e o governo”, disse.  
 
 

Este website utiliza cookies próprios e de terceiros a fim de personalizar o conteúdo, melhorar a experiência do usuário, fornecer funções de mídias sociais e analisar o tráfego. Para continuar navegando você deve concordar com nossa Política de Cookies e Política de Privacidade e Proteção de Dados.