Sem conseguir fazer ressonância magnética, criança de 11 anos pode ter problema de saúde agravado

Portadora de um problema de saúde que está deixando encurvada a sua coluna, uma criança feirense, de 11 anos, está necessitando de uma ressonância magnética para o médico realizar o procedimento de correção. Mas ao procurar as unidades de saúde do município de Feira de Santana, ela só tem ouvido resposta negativa e continua sem conseguir fazer o exame. A situação, encaminhada através das redes sociais, foi relatada pelo vereador Edvaldo Lima (MDB), na Tribuna da Câmara, hoje (17).

Edvaldo classificou a situação como resultado de uma “deficiência gritante” dos órgãos públicos municipais, estaduais e federais. Por meio de sua assessoria, ele tentou contato com a secretária Municipal de Saúde, Cristiane Campos, mas não obteve sucesso. “É uma tristeza que dá no parlamentar não poder estender a mão para ajudar aqueles que precisam”, lamentou.

O vereador garantiu, que se preciso for, irá recorrer à justiça para evitar que a criança fique “em cadeira de roda ou em cima de um leito”, depois que não houver mais jeito. “Eu quero deixar muito bem claro, se isso não for resolvido, não tem outro caminho a não ser buscar também a justiça para que essa criança possa ser atendida”, disse.

Em intervenção à fala do vereador, o líder de governo, José Carneiro (MDB), se comprometeu a intermediar uma solução junto a Secretaria de Saúde e explicou que o problema se deve à dificuldade na aquisição de contraste (material utilizado no exame) que vem da Ucrânia, país que está em guerra com a Rússia.