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Sem políticas públicas voltadas aos refugiados, indígenas venezuelanos enfrentam fome e dificuldades para arcar com despesas
22 de julho de 2021

Os imigrantes refugiados da Venezuela que atualmente residem em Feira de Santana estão enfrentando sérias dificuldades ocasionadas pela falta de assistência do poder público municipal, observa o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL). A situação é ainda mais grave em uma vila localizada no bairro Mangabeira, onde indígenas venezuelanos da etnia Warao foram “jogados” pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social há cerca de dois anos. Conforme as informações obtidas pelo parlamentar, o aluguel social foi pago por apenas dois meses e, sem o benefício, os Waraos precisam contar com doações espontâneas e com o apoio de instituições da sociedade civil. “As pessoas estão sem o que comer e sem saber para onde vão. Isso é inadimissível”.

Sem a garantia dos direitos que lhes deveriam ser assegurados, dada a condição de refugiados, os imigrantes venezuelanos, especialmente os Waraos, também estão com dificuldades para ter acesso à saúde, assistência social e oportunidades de emprego, sinaliza o vereador. A ausência de ações concretas e políticas públicas voltadas para esta população ainda infringe um conjunto de leis federais e tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, alerta Jhonatas Monteiro.

Vice-líder do governo na Câmara Municipal, o vereador Pedro Américo garante que a Prefeitura “vem fazendo o acompanhamento destas famílias” ao longo dos últimos dois anos. De acordo com o parlamentar, a partir de uma parceria com o Governo Federal, os imigrantes venezuelanos puderam receber qualificação profissional e auxílios para alimentação e aluguel. Este último, no entanto, teve o pagamento interrompido devido às “dificuldades com a documentação dos proprietários dos imóveis”. O que carece em todo o Brasil, na opinião de Pedro Américo, é de uma “política clara” para nortear as ações e “ajudar essas famílias que vêm de outros países para Feira de Santana”.

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