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Sem prioridade respeitada, crianças com anemia falciforme sofrem em unidades de saúde de Feira
10 de junho de 2024

Portadores da Doença Falciforme [doença genética caracterizada por uma alteração na hemoglobina e de maior incidência entre a população negra], em Feira de Santana, especialmente crianças, estão sofrendo em razão do descumprimento de um protocolo que lhes dá direito a atendimento prioritário, nas unidades de saúde de urgência e emergência, tanto na rede estadual quanto municipal. A reclamação é do vereadorJhonatas Monteiro (PSOL), que durante pronunciamento na Câmara, cobrou a adoção de “alguma medida por parte das autoridades do Município e do Estado”, afim de solucionar o problema.

Segundo o parlamentar, muitas crianças estão sendo prejudicadas ao buscar atendimento em hospitais como Estadual da Criança (HEC), Geral Clériston Andrade (HGCA) ou em UPAs e Policlínicas do Município. Ao chegarem nas unidades, informa ele, atendentes sem a devida formação para reconhecer o doente, minimizam a situação de dor dos pacientes e não lhes dão prioridade. “Quem tem doença falciforme convive com dores crônicas, dentre outros sintomas. Então é importante ter política pública, inclusive o tratamento devido, do ponto de vista da urgência eemergência”, pontua.

Em Feira de Santana, afirma o vereador, apesar do grande número de pessoas diagnosticadas, há uma espécie de “invisibilidade” delas no âmbito do serviço público de saúde. A morte, recentemente, de um integrante da diretoria da Associação Feirense de Pessoas com Doença Falciforme (AFADFAL), entidade que luta em defesa dos direitos dos pacientes falciformes, demonstraria isto. Este óbito, explica Jhonatas, foi mais um na trajetória de vários outros, marcados pela deficiência do serviço de saúde no Município. Criticando a dificuldade em discutir uma solução com a secretária Municipal de Saúde, Jhonatas solicitou que o Lider do Governo no Legislativo, José Carneiro (União Brasil), tente sensibilizar a dirigente e demais gestores municipais quanto à causa deste grupo de feirenses.

“Já tentei em três oportunidades, marcar reuniões com a secretária Cristiane, e nada ocorreu. Inclusive, continuo aguardando um contato dela para tratar do descumprimento deste protocolo”, protesta. E os membros da AFADFAL, lembra ele, tambérm esperam uma oportunidade para serem ouvidos pelas autoridades em relação ao assunto.  “Espero que ao morrer uma outra pessoa, não se façam apenas lamentações, uma vez que enquanto poder público, sabemos que isto pode ser evitado”, frisa o psolista, ressaltando a necessidade de um cuidado especial às crianças.

 

Foto; jornal Grande Bahia

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