Shopping Popular disponibilizará para empreendedores mais 1 mil vagas, a partir da próxima semana
6 de maio de 2021
O Shopping Popular de Feira de Santana, construído através de Parceria Público-Privada por iniciativa da Prefeitura, vai disponibilizar mais 1 mil boxes, a partir da semana que vem, para empreendedores. O anúncio está sendo feito pelo gestor do equipamento, Elias Tergilene, que nesta quinta (6), compareceu à Câmara para discutir problemas enfrentados por vendedores ali estabelecidos. A proposta de convidar o empresário partiu do vereador Paulão do Caldeirão (PSC), acatada pelo presidente Fernando Torres (PSC). “O empreendimento já oferece 1.800 vagas, além de outras 300 de feirantes acolhidos. Vamos passar a contar no total com cerca de 3 mil pontos”, diz Tergilene. Ele estima que se cada ponto tiver dois trabalhadores, são 6 mil pessoas envolvidas.
Também informou aos vereadores que deverá ser aberto em breve um novo espaço de comercialização, denominado Feira de Sant’Anna, aos sábados e domingos, na área do estacionamento do Shopping Popular, com 1 mil pontos para as mais diversas atividades da economia informal. Conforme o representante da iniciativa privada no empreendimento, são decorridos nove meses de carência no aluguel, para os ex-camelôs, que pagam em forma de condomínio despesas de energia elétrica à Coelba, faxineiros, seguranças e manutenção “devidamente estratificadas e auditadas”. Ele faz a seguinte observação: “O projeto não é de assistencialismo, mas de empreendedorismo”. Não existe no orçamento público, assinala, verba alocada para subsidiar custos que são da responsabilidade dos que possuem boxe no local.
“Se entenderem que o projeto deve se tornar assistencialista, estamos abertos, mas precisa rever o contrato”, explica o empresário. Qualquer nova concessão não prevista contratualmente, “a quem quer que seja, precisaria de iniciativa do Executivo e autorização do Poder Legislativo”. Sobre o problema da água de chuva que cai nas instalações do Shopping Popular, o responsável por sua organização diz que o problema tem origem nos galpões de carnes e de farinha do vizinho Centro de Abastecimento, que necessitam ser reformados com urgência.
A partir deste mês, informa o dirigente, por exigência do contrato a gestão do Shopping Popular vai passar por uma auditoria independente, além do Ministério Público e do Tribunal de Contas dos Municípios, “que acompanham toda nossa movimentação”. Propôs à Câmara que também fiscalize o cumprimento das cláusulas contratuais. E combateu especulações de que o imóvel teria sido doado pela Prefeitura à iniciativa privada, informando que “acabou a concessão, devolve-se o terreno, a construção e tudo o mais para o Município”.