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Tourinho aponta problemas enfrentados em residenciais de Feira
20 de novembro de 2007

Em pronunciamento, na sessão ordinária desta segunda-feira (15), na Câmara Municipal de Feira de Santana, o edil Roberto Tourinho (PV) relatou visitas realizadas em mais residenciais da cidade.

“Já trouxe a esta tribuna os relatos das visitas que tenho feito aos residenciais da cidade. Começamos, na última quarta-feira, mais visitas. Fomos ao Residencial Parque dos Coqueiros, que fica mais perto de Maria Quitéria do que de Feira de Santana e no Aviário I e III. No Parque dos Coqueiros fizemos uma reunião com os moradores para que eles dissessem quais os problemas”, pontuou Tourinho.

E relatou. “Os moradores daquele Residencial estão esquecidos. Para o Poder Público, elas praticamente não existem. São 540 unidades no Parque dos Coqueiros; as crianças estudam na escola mais próxima, que fica no Loteamento Diadema. Outras estão sem estudar porque não conseguiram vagas na escola do bairro Asa Branca. O transporte público é uma calamidade. Os moradores disseram que a última limpeza aconteceu em dezembro do ano passado, há vários casos de pessoas que foram picadas por escorpiões e abelhas e quando pedem ajuda à Prefeitura, dizem que a responsabilidade é dos Bombeiros; quando chamam Bombeiros, dizem que a responsabilidade é da Prefeitura”, relatou.

Segundo o edil, na manhã do dia 12 deste mês, visitou o Residencial Aviário III. “Lá os problemas não são diferentes, há problemas de capinação, transporte público de péssima qualidade e lâmpadas queimadas. Jovens e crianças estudando no Colégio João Paulo XVI, como há lâmpadas queimadas e fica escuro, são assaltados. Há dois anos a Prefeitura inaugurou a unidade de saúde em frente ao Residencial. Quando inaugurou, havia atendimento odontológico, mas nunca foi colocada em funcionamento. Os moradores são obrigados a se deslocarem para ouros bairros terem atendimento odontológico”, disse.

Para o vereador, no Residencial Aviário I não é diferente. “São 36 blocos e 720 unidades com grandes problemas enfrentados. Muitos buracos, calçamentos danificados. Os blocos possuem extintores, mas os moradores não foram treinados. Porém, de todos os problemas quero chamar atenção para o crime que a Embasa está praticando nos residenciais. Muitas pessoas estão fazendo ‘gato’, ligações clandestinas de água e a Embasa, para não deixar de receber, está rateando as contas com os que pagam. Vi lá contas de até R$ 170 de uma pessoa que recebe auxilio do Bolsa Família. A Embasa rateia os custos de quem não paga com os bons pagadores”, denunciou.

E continuou. “Vamos procurar o Procon para que encaminhe uma ação contra a Embasa, pois está penalizando os pequenos e bons pagadores. Assumo o compromisso de acionar o Procon, pois não vamos aceitar esta prática criminosa da Embasa”, findou.

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