O trabalho da Guarda Civil Municipal de Feira de Santana, em apoio ao combate a marginais na cidade, é “feito diuturnamente e não é ilegal”, disse hoje, na Câmara, o secretário de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos, Moacir Lima. Ele foi um dos convidados de uma sessão especial realizada pelo Legislativo para marcar os 130 anos da corporação. O aniversário é comemorado em 25 de março. Ele disse que não há surpresa na “atuação mais incisiva (da Guarda) na segurança pública”. Para o secretário, após o “pontapé inicial dado em 1893, com o intendente Freire” a história da Guarda feirense continua sendo escrita com avanços. Segundo Moacir, a recente aquisição de 10 viaturas, do mesmo modelo utilizado pela Polícia Militar, pelo Governo Municipal, demonstra um “novo olhar” para uma maior contribuição no combate ao crime, da parte do órgão.
O guarda e ex-dirigente da associação de classe, Jucemir Araújo, concorda. Segundo ele, não dá para “ter ferramentas na mão e não contribuir na diminuição dos índices de violência no município”. Lembrou que “agora mesmo”, o Governo Federal relançou o Pronasci e “nós precisamos participar”. Trata-se do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, destinado à prevenção, controle e repressão da criminalidade, atuando em suas raízes socioculturais, além de articular ações de segurança pública, com políticas sociais, por meio da integração entre União, estados e municípios. Ele defende que a Guarda Municipal tem que ser olhada “não como questão de governo, mas como uma política de Estado”.
Fustigada pela vereadora Eremita Mota (PSDB), autora do requerimento e presidente da sessão, a inspetora Cristina Renata Lima fez uso da palavra representando as mulheres: “Sou grata por integrar essa entidade e por ser a primeira a exercer o cargo de comandante [de forma interina]. Tudo o que tenho devo à Guarda”.
JURANDY CARVALHO: “FAÇO UMA CRÍTICA CONSTRUTIVA”
Um dos vereadores presentes à sessão, Jurandy Carvalho (PL) ressaltou que, apesar da comemoração, o dia também é para reivindicar. “Faço então uma crítica construtiva: a Guarda é um instrumento de governo que precisa ser bem tratado. Quem somos nós sem a Guarda e sem a Polícia Militar? Vocês são imprescindíveis no dia a dia e precisam ter condição de trabalho”, disse, conclamando o Governo Municipal a investir mais na corporação e, ao mesmo tempo, parabenizando a instituição.
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