O aproveitamento do Lago Pedra do Cavalo para o turismo rural, em especial pesca e entretenimento, bem como a agricultura, com ações de infraestrutura nos rios Jacuípe e Cavaco. É o que defende o vereador Jurandy Carvalho (PL). Dando um novo foco à discussão sobre a questão do abastecimento de água na zona rural de Feira de Santana, o vereador sugere a organização das comunidades envolvidas com atividades nas áreas de entorno dos mananciais.
A proposta é organizar núcleos com pescadores, pessoas que comercializam alimentos e as comunidades que vivem das imediações da ponte sobre o Rio Jacuípe até a Fazenda Amarela e Santa Luzia. O encontro dos rios Jacuípe e Cavaco é um dos atrativos citados por Jurandy Carvalho. Veleiros e barcos fazem parte da infraestrutura necessária para transformar o local em ponto turístico atrativo, mantendo as características próprias da zona rural.
“Feira de Santana é rica, água nós temos”, atesta Jurandy Carvalho, referindo-se à capacidade do Rio Jacuípe, que pode ser transformado em gerador de renda. Sobre Pedra do Cavalo, ele diz que trata-se de um dos lagos mais profundos do Brasil e abastece 7 milhões de pessoas. Sobre a irregularidade do abastecimento na zona rural, o vereador é objetivo. “É preciso vontade política para fazer a água chegar nas casas das pessoas, pois mesmo onde há rede, falta água”.
Abastecimento de água
A proposta de Jurandy foi elogiada pelo vereador Galeguinho SPA (PSB), que disse que apesar da falta de estrutura, o espaço é bastante movimentado nos fins de semana e merece ser beneficiado para melhor aproveitamento. Já o vereador Lulinha (DEM) se ateve à capacidade das adutoras que abastecem a cidade e pediu a interferência do deputado federal Zé Neto junto ao Governo do Estado. “No período da eleição colocaram tubulação, mas não chegou a água, não dá vazão”, disse.
A questão da falta de água nos distritos, como em alguns bairros, exige estratégias que vão além do abastecimento por meio de carros-pipa e das posições políticas, para o vereador Pedro Américo (DEM). “Não é hora de buscar culpados. Avivemos a situação da seca há muito tempo e este ano o Governo Federal não está acatando a situação de emergência decretada pelo Município. A Agência Nacional de Água fez o Mapa da Seca e a Bahia ficou de fora”, explicou.
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