No uso da tribuna, na sessão ordinária desta terça-feira (18), na Casa da Cidadania, o vereador Zé Filé (PROS) fez um breve relato sobre sua história de vida e trajetória política. O edil pediu mais políticas públicas para assistência a menores vítimas de abandono ou violência, motivado pelo estupro de uma menor de 10 anos, no último domingo.
“A situação da segurança pública em nosso Município é crítica. Temos que nos apegar a Jesus Cristo e pedir que estas crianças não se tornem marginais no futuro. A criança não nasce marginal, ela se transforma e muitas vezes por falta de carinho e apoio da família. Passei muita dificuldade em minha vida, mas nunca desejei o que é dos outros, sempre busquei trabalhar”, pontuou Zé Filé.
E continuou. “Graças a Deus hoje cheguei até aqui, mas com muita dificuldade. É preciso ter políticas públicas para atender às crianças que estão abandonadas. Quando eu casei, não tinha uma colher para comer, meu fogão era emprestado e morava em um quartinho coberto de eternit. Hoje, minha filha está no 6º semestre de Direito da Uefs. Eu dei a minha filha o que não tive. Agradeço a Deus por isso e peço que ajude a todos que passam por dificuldades”, disse.
Zé Filé lembrou ainda que não tinha intenção de ser vereador. “Hoje, as pessoas me veem aqui e pensam que tudo sempre foram mil maravilhas, mas não sabem a luta que passei. Hoje tem muita gente se incomodando com a luz dos outros, mas eu procuro trabalhar para manter minha vela acesa, não vivo a vida dos outros. Eu não tinha intenção de ser vereador, mas a oportunidade e coragem surgiram e hoje sou um vereador nesta cidade”, analisou.
Para finalizar, o edil ressaltou que escolheu Feira de Santana para viver. “Quem tem coragem e fé em Deus não desiste. Quem se apega com Deus vai adiante. Talvez as pessoas que falavam mal de Zé Filé não têm outra coisa a fazer, porque eu não me preocupo com a vida dos outros. Não vai me fazer bem falar mal dos outros. Nasci em Paripiranga, mas escolhi viver em Feira de Santana, ser vereador e buscar melhorias para esta cidade. Lembro que quando me elegi ouvi pessoas dizendo que eu sairia do Feira X, mas eu só saio dali quando Deus quiser”, findou.
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