No uso da tribuna, na sessão ordinária desta segunda-feira (06), na Casa da Cidadania, o vereador Zé Filé (PROS) voltou a criticar a saúde ofertada em Feira de Santana. O edil aproveitou para informar que o PSD realizou um encontro com o senador Otto Alencar e o ex-deputado Fernando Torres, representando Feira de Santana, em Salvador e lembrou que este partido dá muita importância às mulheres, fez nesta eleição três deputadas estaduais.
“Fico imaginando a situação de Feira de Santana em relação à saúde. Falo para ver se o Governo adota medidas. No bairro Feira X, casa sim, casa não, tem moradores com dengue. Se for depender do atendimento da saúde pública, morre todo mundo. Precisa contratar, pelo menos, 500 agentes de saúde para dar conta da cidade, pois falta profissional. Estamos vendo a situação piorando a cada dia e não vemos o Governo Municipal adotando medidas”, pontuou.
E continuou. “Só quem sabe o que passa é o povo. Tem muita gente com dengue e que não está nos registros. Precisa unir os vereadores, prefeito e secretária de saúde e colocar o povo para trabalhar. A Secretaria de Trânsito coloca ai todo mundo na rua para multar e levar os carros para os pátios. Porque não contrata esse povo para trabalhar no combate à dengue?”, sugeriu.
Segundo ele, não há médicos nas policlínicas do Viveiro I e II. “E ninguém dá explicação sobre isso. A policlínica do Feira X não tem lugar para os pacientes sentarem; as cadeiras que Tarcízio Pimenta colocou lá, hoje não tem mais; os pacientes estão sentando no chão. Um Município com mais de R$ 400 milhões de reais e é isso que temos do Governo”, disse.
Em aparte, o vereador Luiz Augusto de Jesus, Lulinha (DEM) questionou se o colega conhece algum médico que possa ser contrato pela Secretaria de Saúde para atender nos locais denunciados por ele. “Sem contar que Vossa Excelência terá R$ 200 mil de emendas que pode doar para equipar estes locais que está falando”, informou.
De volta com a palavra, Zé Filé afirmou que falta médicos porque o pagamento feito pelo Município é pouco, o que não gera interesse desses profissionais atuarem em Feira. “Se esses mais de R$ 70 milhões que desapareceram, voltar aos cofres públicos, dará para pagar os médicos que saíram por conta de baixos salários. Os médicos estudaram e têm que ganhar bem mesmo. Se ganhassem bem aqui em Feira, eles não saíam para trabalhar em outra cidade. Todos os profissionais de saúde de Feira ganham péssimo, por isso não têm vontade de trabalhar na nossa cidade. E, não tenha dúvida de que vou destinar emendas para fazer uma reforma na policlínica do Feira X”, findou.
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