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A violência em Feira: Estado deveria fazer audiência pública no Município
23 de agosto de 2023

As autoridades estaduais responsáveis pela segurança pública devem promover uma audiência pública, em Feira de Santana, para ouvir a população, a sociedade civil organizada e as entidades sociais. A proposta foi apresentada hoje (23), na Câmara, pelo vereador Pedro Cícero (Cidadania), durante mais um debate, com vários pronunciamentos, sobre a violência neste Município.  “Precisam mostrar  quais as ações estão sendo realizadas (para reduzir a criminalidade) e ouvir os representantes do povo, as suas queixas e prioridades, porque está muito negativo”, disse ele.

O vereador Lulinha (UB), acredita que o agravamento do quadro se deve à diminuição no número de companhias militares no município. Ele criticou a retirada de módulos da PM, como ocorrido no distrito de Tiquaruçu, e o deslocamento de uma viatura do distrito de Jaíba para São Gonçalo dos Campos. “As comunidades estão organizando mobilizações para pedir providências ao poder público”, alertou.  Seu colega de bancada, Marcos Lima (UB), diz que a violência está presente no trânsito, em postos de combustíveis e no comércio.

“Tem acontecido assaltos à mão armada, arrombamento de empresas e residências, sem contar a ação de facções criminosas, que muitas vezes acaba gerando  mortes”, protestou. Semana passada, segundo ele, um templo foi alvo de ladrões por duas vezes, perdendo equipamentos sonoros, retroprojetor, cadeiras e utensílios domésticos.  “Quando é que vai acontecer uma ação efetiva do governo contra a violência em nossa cidade?”, cobrou. A Prefeitura de Feira, registrou em seu discurso, “tem colaborado bastante ao ceder cerca de 90% dos imóveis usados como módulos policiais e ao permitir a atuação da Guarda Municipal na área de segurança”.

Para o vereador Galeguinho SPA (PSB), uma das causas do recrudescimento da violência em Feira é  a demora do Estado na realização de concursos para substituição de policiais que se aposentaram. Aponta a extinção do programa de Escolas Cívico Militares pelo Governo Federal como fator que aumenta o risco do ingresso de adolescentes na criminalidade: “Dificilmente um aluno que estuda em Colégio Militar vai entrar na vida errada”.  Concordando com a reflexão feita pelo colega de Legislativo, o vereador Edvaldo Lima (MDB) disse que ao encerrar este tipo de escola, o governo federal, “toma uma posição que pode estar incentivando o cometimento de roubos e crimes”.

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