“Suspendemos a greve, mas a mobilização continua”, a afirmação é da dirigente da APLB Sindicato, Marlede Oliveira, que na manhã desta quarta-feira (27) voltou a usar a Tribuna Livre da Câmara Municipal para expor o andamento do movimento que levou à paralisação da categoria. Ela denunciou que tem professor sem receber parte do salário dos meses de fevereiro e março. “Pagar salários parcelados é uma forma de nos massacrar”, disse a sindicalista, ao pedir, mais uma vez, o apoio do Legislativo.
De acordo com Marlede, o governo é contraditório, quando diz que não deve salário e anuncia que vai pagar dia 29. Ela citou ainda que obteve informações da Secretaria da Fazenda de que vão chegar mais R$ 260 milhões, contabilizando já mais de R$ 500 milhões e a prefeitura não pagou os 60% dos precatórios aos professores. “E enquanto isso continuamos com a nossa pauta em aberto, sem reajuste, tudo confuso”, disse, lembrando que a secretária de Educação garantiu a discussão da pauta assim que a greve fosse suspensa.
“Queremos agora o cumprimento da ação que ganhamos na justiça, por meio de mandado de segurança, com relação ao pagamento do desdobramento de 20 horas, não é deslocamento”, enfatizou Marlede, acrescentando que a categoria está aflita, querendo respostas. “Falta merenda, falta professor e não temos poder para resolver. Já vinha com problemas, mas a situação piorou, estamos vivendo um caos na educação”, resumiu.
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