Associação pede apoio a projeto de inclusão de jovens por meio da música

Inclusão social, cultural e educacional, de jovens e adolescentes, por meio da música. Esta é a proposta da Associação Musical e Social de Feira de Santana (Banda Musical Nossas Estrelas), que busca o apoio da Câmara de Feira de Santana para manter e ampliar o projeto. O presidente da entidade, Joel Marcos Freitas de Carvalho, usou a Tribuna Livre da Casa da Cidadania, esta semana, para pedir o apoio dos vereadores e da sociedade, visando a continuidade do trabalho da associação, que tem sede no bairro Campo do Gado.

De acordo com Joel Marcos, a Associação é resultado de um projeto viabilizado por ele e ex-integrantes da Fanfarra do Colégio Polivalente, que funcionou durante 11 anos, até a pandemia. “Tentamos resgatar por que era um trabalho de suma importância para os jovens, que tinha suas vidas transformadas”, disse. Em 2022 a entidade foi reativada, a banda iniciou as atividades e foi obtida, no Legislativo, a declaração de Utilidade Pública. Agora, o dirigente almeja as denominadas emendas impositivas ao Orçamento, para que possa ter acesso a recursos financeiros.

“Com a onda de violência, precisamos trabalhar na raiz do problema, que está na mentalidade dos jovens”, observou Joel Carlos, citando o grande número de vidas de jovens ceifadas, ao pedir o apoio dos órgãos públicos para o trabalho de assistência a esses jovens, especialmente os que vivem em condição de vulnerabilidade social. “Não adianta a gente reclamar de segurança se não faz um papel como instituição, igreja, pais, governos”, ressaltou.

Sugerindo que “ao invés de uma arma na mão o jovem carregue um instrumento musical”, o ativista apelou para que haja mais apoio não somente para a entidade que dirige, mas a todos que se propõem a fazer resgate de vidas. Ele assegurou que a entidade tem toda a documentação legalizada, mas há tempos que todas as despesas continuam sendo mantidas com recursos de seu próprio bolso.