Bares não estão respeitando as regras impostas pela Vigilância Sanitária
18 de maio de 2021
“Como presidente da Comissão Permanente de Saúde da Câmara, não posso deixar de falar sobre a movimentação dos bares em Feira. O que está acontecendo é um absurdo. Temos que respeitar as regras impostas pela Vigilância Sanitária, pois a covid-19 está aí”. A declaração é do vereador Emerson Minho (DC), que criticou, em pronunciamento, a situação ocorrida no último fim de semana em um bar feirense, onde 800 pessoas ocuparam o local.
De acordo com o vereador, em alguns países já se fala em terceira onda, entretanto, aqui no Brasil, especialmente em Feira de Santana, a flexibilização do decreto concedida pela Prefeitura para a reabertura dos bares e restaurantes está ocasionando diversos problemas, dentre eles a aglomeração excessiva. “Os bares ficaram fechados durante vários dias, e isso impactou diretamente no desemprego e na condição social dos empregados e dos comerciantes. Mas, agora que foi permitida a reabertura, a maioria dos bares está desrespeitando as regras, e isso não pode acontecer”.
Emerson Minho pontuou que se faz necessário respeitar os limites quanto à quantidade de pessoas que acessam os bares e restaurantes, a fim de conter o aumento no número de casos de coronavírus em Feira de Santana. “Nós não queremos que os bares fechem, mas que respeitem os 40% de ocupação que é determinado por lei. Não podemos pensar em tirar o prejuízo (do período em que os estabelecimentos ficaram fechados) todo de vez, porque senão pode vir a terceira onda e os estabelecimentos podem ser fechados novamente”.
O representante do partido Democracia Cristã na Casa Legislativa sugeriu que os representantes do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Feira de Santana (SindFeira de Santana) “conclamem esses donos de bares para uma reunião a fim de evitar que aconteça o pior”. Disse estar preocupado com as aglomerações que estão ocorrendo em determinados estabelecimentos da cidade e frisou que “tirar o prejuízo desse jeito pode acarretar em um prejuízo ainda maior que é o fechamento dos locais. E a gente não quer isso”.