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Cadmiel pede atenção da CEF para ocupação dos empreendimentos do MCMV
12 de fevereiro de 2020

Em pronunciamento, na sessão ordinária desta quarta-feira (12), na Câmara Municipal de Feira de Santana, o edil Cadmiel Pereira (PSC) tratou sobre a dificuldade de famílias ocuparem os imóveis do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida em Feira de Santana. 

“Ainda há muitas pessoas na fila do Minha Casa Minha Vida. Os que receberam ainda não foram morar. Muitos imóveis estão abandonados e têm famílias querendo uma casa para morar e não conseguem. O secretário Municipal de Habitação, Eli Ribeiro, me informou que a Caixa Econômica Federal determinou mais uma regra para ocupação desses imóveis: para uma pessoa assumir a casa de outra será preciso quitar dívidas, como água e luz, prestação habitacional. Quem já saiu, vai voltar para pagar?”, questionou Cadmiel Pereira.

E continuou. “Têm contemplados que pagaram apenas uma prestação de R$ 25 e devem o ano inteiro. A CEF precisa avançar para resolver isso, não podemos ter uma lista grande de pessoas em vulnerabilidade e que não conseguem ser contemplados. Há famílias morando em ruas, de favor, em quartinhos. Têm mães de crianças deficientes à espera de uma casa”, disse.

O vereador disse mais que o secretário Eli Ribeiro está preocupado com essa lista de espera. “O prefeito esteve em alguns bairros participando da entrega de empreendimentos do MCMV e sei que ele deve estar também preocupado. Peço ao prefeito que faça uma reunião com a CEF e com esta Casa em busca de uma solução para a moradia do MCMV. Chamo ainda a atenção da Caixa para as casas que estão com rachaduras nas estruturas”, sugeriu.

Para Cadmiel, outro problema encontrado nestes imóveis é o tráfico de drogas. “Outro problema são pessoas que receberam as casas e ainda não estão morando por conta do tráfico. Tem um empreendimento no Feira VII, onde os moradores têm cuidado, organização, que é lindo de ver. Eles sabem viver em comunidade, respeitando uns aos outros. Isso deveria ser a regra de todos os empreendimentos do MCMV”, exemplificou.

Para finalizar, o edil pediu que as empresas ajudem na geração de emprego e renda na cidade para que seja reduzido o tráfico e o desemprego. “Está crescendo o número de pessoas em sinaleiras vendendo objetos ou comidas. Estamos vendo pessoas sem emprego, nas ruas pedindo comida. Peço às empresas que deem oportunidade a estas pessoas, que ajudem a conseguir o primeiro emprego. Há lojas que quando estão fazendo seleção, as filas são enormes e muitas pedem experiência curricular. Como terão experiência se não têm oportunidade de trabalho? Sem contar com o preconceito sofrido pela juventude negra. Temos que parar com isso, estamos vivendo uma situação econômica difícil no Brasil”, findou.

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