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Cadmiel pede mais inclusão para pessoas com deficiência
24 de setembro de 2019

Em pronunciamento, na sessão ordinária desta terça-feira, na Casa da Cidadania, o edil Cadmiel Pereira (PSC) tratou sobre a importância de políticas públicas de inclusão de pessoas com deficiência no município de Feira de Santana.

“O Congresso Nacional está debatendo projetos de lei que visam a instituição de políticas públicas para pessoas com deficiência. Neste mês de setembro, que também faz alusão à inclusão de políticas públicas para estas pessoas, precisamos ressaltar a importância das políticas na educação, saúde e assistência social. Criei um PL que visa a construção de acessibilidade em todos os cruzamentos e esquinas da cidade, para que facilite as condições de deslocamento de cadeirantes e deficientes”, pontuou Cadmiel.

E continuou. “Estou pedindo ao prefeito que implante parques infantis adaptados para crianças com deficiência, pois muitos pais não têm onde levar suas crianças deficientes quando se fala em lazer. Precisamos de brinquedos adaptados. O direito à inclusão social está garantido na Carta Magna. Quem trabalha com pessoas com deficiência está nas ruas pedindo mais atenção, e nós precisamos estar à disposição e pedir mais ações de melhorias”, ressaltou.

Cadmiel lembrou que, na última segunda-feira (23), componentes de equipes multidisciplinares estiveram na Câmara e abordaram a necessidade de acolhimento à pessoas que carecem  de mais atenção da sociedade e poder público. “Estamos apoiando a campanha de Libroteca, para que as pessoas surdas possam ter acesso à obras literárias através do SUS, mas ela é onerosa e requer investimentos, por isso estamos vendo a possibilidade da vaquinha eletrônica. Com estas obras traduzidas em libras, os surdos poderão estar dentro do contexto cultural e geográfico”, avaliou.

Segundo o edil, é interessante que os deficientes auditivos conheçam mais de perto o funcionamento de equipamentos sociais como SUAS, CAPS e outros. “É levar conhecimento através da linguagem de sinais e levar a eles o conhecimento de seus direitos e assim os garantir. Precisamos avançar mais para gerar o equilíbrio da sociedade e vamos conseguir isso através da educação. Estas pessoas não devem ser tratadas como coitadinhos; elas precisam de empoderamento e garantia de direitos. Temos muitas leis, mas precisamos partir para a efetivação delas e de recursos para financiar programas e equipamentos. Precisamos garantir direitos humanos a estas pessoas. Estou lutando e sendo porta- voz através do mandato”, finalizou.

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