FECHAR
Licitações Contratos Convênios Leis Decretos Portarias Relatórios da Responsabilidade Fiscal Estrutura Organizacional Folha de Pessoal
Cadmiel Pereira discursa sobre capitalismo e pandemia
19 de maio de 2020

O vereador Cadmiel Pereira (DEM) utilizou o plenário da Casa da Cidadania, na manhã desta terça-feira (19), para falar sobre a situação econômica que o país enfrenta devido à pandemia do coronavírus há mais de 2 meses, especialmente à atuação dos bancos neste cenário.

“O capitalismo não vive sem renda, sem mercado, sem comércio. O que todos os países reclamam no mundo é da Previdência. A Europa estava envelhecida, a Ásia também. Eles queriam trazer um número maior de riqueza e de mercado. A gente não acredita que existe essa perversidade, mas ela existe. E nossos idosos estão sofrendo com tudo isso”, afirmou o vereador.

O parlamentar acrescentou: “Aí os jovens não levam em consideração tudo isso e saem às ruas, a ponto de ter ocorrido uma festa em Lauro de Freitas com mais de 70 jovens, como se nada estivesse acontecendo! Jovens podem ser assintomáticos e podem ser canal de transmissão do coronavírus para os idosos!”.

Ainda segundo Cadmiel Pereira, as empresas demonstram sofrimento com a pandemia, mas não se vê o desespero dos bancos. “Eles não suspenderam juros nem mora. Vocês não viram bancos e financeiras perdoarem os idosos no Brasil; eles não reclamam da pandemia nem deixam de cobrar os juros e empréstimos consignados dos idosos. Eles querem que a pessoa que pegou dinheiro emprestado perca a casa, o carro… e quem vai comprar de volta, a preço de banana?! Eles, os bancos! O capital vive deste ciclo”, pontuou.

Para o parlamentar, “quem tem juízo guarda o dinheiro na poupança”. “Porque a gente compra um celular hoje, amanhã já está defasado; se compra um carro financiado, novo hoje, daqui uns meses perde valor. Estamos indo numa onda de psicose, de loucura por causa de um capitalismo selvagem, maldoso, perverso que só veio para nos destruir. Essa forma de explorar o trabalhador é inadmissível… como um cidadão mantem uma casa com um salário mínimo de R$1.000,00? Nós precisamos entender o mundo senão seremos instrumento de manutenção do que está aí”, refletiu.

Em aparte, o vereador Eli Ribeiro (REP) disse: “Vossa Excelência está dando uma aula aí. Eu já adotei algumas medidas há um tempo, uma delas é não comprar carro novo. Se eu tivesse louco, daria o valor que estão pedindo num carro novo, mas quando você vai revender, desvaloriza”.

Este website utiliza cookies próprios e de terceiros a fim de personalizar o conteúdo, melhorar a experiência do usuário, fornecer funções de mídias sociais e analisar o tráfego. Para continuar navegando você deve concordar com nossa Política de Cookies e Política de Privacidade e Proteção de Dados.