Colbert prometeu empregos caso eleito, em reuniões no 2º turno da campanha, afirma Fernando
11 de maio de 2021
O prefeito Colbert Martins Filho prometeu empregos a eleitores durante o 2º turno da campanha passada, fato registrado em reuniões, relatou na Câmara, esta terça (11), o vereador Fernando Torres (PSD). “Com medo de perder para o candidato Zé Neto (após ter menos votos no 1º turno), fez promessa a pessoas que estavam desempregadas. Se a consciência dele está doendo, problema dele”, disse o presidente do Poder Legislativo, que considera tal atitude “estelionato eleitoral”. Ex-deputado federal e estadual, cumprindo agora sua segunda legislatura de vereador em Feira de Santana, ele disse que nunca fez campanha prometendo emprego e que seu mandato “não quer nenhum cargo”.
Teria sido o prefeito, registra, em reunião em um restaurante, que disse a cerca de 400 pessoas, se eleito fosse, iria pegar os currículos. “Enganou a pessoas desempregadas e o nome disso é mentira. Tem alguns políticos acostumados a fazer estelionato eleitoral, mentir ao eleitor em troca do voto”. Assim, ele diz, quando alguém o procura, “digo que quem lhe enganou está na Prefeitura, não fomos nós, e oriento que vá até là com uma marreta para quebrar a porta, pois sempre está fechada”. Em seu discurso, o vereador lembrou que Colbert também teria feito compromisso político com o ex-vereador David Neto e do mesmo modo, afirma, “agiu com o ex-vereador e advogado Magno Felzemburg, a quem fez promessa de cargo público e não honrou”.
COLBERT DEVE DAR NOMES “DE QUEM ESTÁ METENDO MEDO NELE”
Sobre um vídeo em que o prefeito diz nas redes sociais não ter medo de ameaças e pressões, Fernando garante que, pelo menos no grupo de 10 vereadores aliados na Câmara, do qual ele faz parte, “ninguém está tentando extorqui-lo ou colocá-lo em situação que não seja correta”. Defendeu que Colbert dê os nomes “de quem está metendo medo nele”. E revelou que uma reunião ocorrida recentemente a convite do chefe do Executivo aconteceu no Hotel Cajueiro e não na Prefeitura, “não sei porque”. No encontro, segundo ele, todos trataram de promessas de campanha: “Acho que quando se empenha a palavra, tem que ser homem e cumprir. Se não quer críticas, não prometa o que não vai cumprir, como fez na campanha”.