Conflito envolvendo Shopping Popular deve ser judicializado, defende vice-líder do Governo na Câmara
23 de novembro de 2021
Judicializar o conflito é o melhor caminho para a busca de soluções em torno do Shopping Popular, propõe o vereador Pedro Américo (DEM). Indignado com o responsável pelo consórcio gestor do empreendimento, Elias Tergilene, ele diz que o empresário tem descumprido acordos e demonstrado desrespeito à Prefeitura. “O Município deve reabrir os boxes que estejam sendo fechados ou tendo a energia cortada por ordem dele”, afirma, uma vez que o vice-prefeito Fernando de Fabinho teria se comprometido de que a medida não seria adotada enquanto ocorrem negociações.
Designado pelo Poder Executivo, Fabinho vem se reunindo com a Câmara, dirigentes do consórcio e lideranças dos próprios vendedores, sobre o tema. “Ele garantiu que a Prefeitura religaria (a energia dos boxes, cortada sob a alegação da existência de débito com aluguel e taxas) e deve cumprir”, reage o vice-líder governista na Câmara. No dia de ontem, ocorreu um desses encontros, quando Tergilene participou remotamente. “Se o gestor do shopping quer fazer reunião virtual, os caminhos devem ser os mais duros possíveis”, opina o vereador.
NOVA REUNIÃO NESTA TERÇA ÀS 17 HORAS
Uma nova reunião articulada pelo vice-prefeito está prevista para as 16h de hoje. O vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) preparou um documento com vários pontos a serem abordados no encontro. Ele é autor de um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o contrato do Município com o consórcio gestor do shopping. O documento, já em poder da Presidência da Câmara, conta com assinaturas mais que suficientes para que possa ser criada a CPI.