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Decreto de feriado municipal na segunda, dia 11, deve ser revogado por Colbert, defende Eremita
6 de outubro de 2021

A decisão do prefeito Colbert Martins Filho de decretar feriado municipal na próxima segunda-feira (11) causa preocupação na Câmara de Feira de Santana. A vereadora Eremita Mota (PSDB), diz que a medida prejudica o comércio, principalmente. Considera o momento inoportuno para suspender as atividades econômicas. Há um feriado nacional previsto para a terça-feira, data comemorativa da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. O prefeito resolveu “compensar” agora a suspensão do feriado de São João deste ano, 25 de junho, quando a cidade manteve as atividades comerciais normalmente.
 
“O comércio recebeu com surpresa essa decisão tomada de forma individual, sem consulta ao setor produtivo da cidade”, afirmou a vereadora na sessão desta quarta (6). Ela considera inadequada por ser este um momento em que  pequenos e médios empresários tentam se restabelecer, retomando o crescimento econômico após o pico  da pandemia de coronavírus.  Segundo Eremita, o prefeito resolveu “de maneira isolada, sem ouvir qualquer entidade representativa, fechar o comércio. Então, ela recomenda ao gestor  “que reconheça e repare urgentemente o equívoco, pois a revolta é grande, inclusive nos bairros”. Corrigir um ato falho, observa, “não é demérito e espero que tenha este gesto de grandeza”. 
 
EDVALDO, PAULÃO E EMERSON REFORÇAM CRÍTICAS
 
O vereador Edvaldo Lima (MDB) disse estar solidário com os comerciantes.  “Genildo Melo (o presidente da Associação Comercial) está muito preocupado. Em momento tão difícil, o Governo tomar essa atitude, é lamentável”, afirma. Ele pediu ao vice-líder do Governo, Pedro Américo (DEM) que converse com o prefeito no sentido de convencê-lo a revogar o ato, sendo esta  “a única solução”. Para Emerson Minho (DC) a gestão do prefeito é ditatorial. “Não conversa com os comerciantes. Virou prefeito de Cabuçu? Feira não é cidade litorânea. Quer matar o comércio popular”, critica. Paulão do Caldeirão (PSC) considera a medida um desrespeito às classes produtoras e ataca Colbert: “Só pode partir de um prefeito trapalhão, que quer falir o comércio com seu plano de governo desastrado”.

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