Desnível no piso do Terminal Central e ônibus com elevadores quebrados comprometem acessibilidade em Feira

O piso desnivelado do Terminal Central de Transbordo e uma “grande quantidade” de ônibus com elevadores quebrados comprometem a acessibilidade  da população com deficiência motora e mobilidade reduzida em Feira de Santana. Estes e outros problemas no transporte público local  foram identificados por acadêmicos do curso de Direito do Centro Universitário de Excelência – UNEX (antiga FTC). Ao discursar na Tribuna Livre da Câmara Municipal, nesta terça-feira (07), a estudante Laís Marques Ferreira disse que a atual situação vai de encontro aos princípios estabelecidos pelo Plano de Mobilidade, previsto na Lei Complementar 112/2018. Assim, ela solicita maior fiscalização ao cumprimento desta legislação em Feira de Santana.

Integrante do “Projeto Integrador: “Direito e Acessibilidade: uma análise sobre a mobilidade urbana no município de Feira de Santana com ênfase na locomoção de pessoas com deficiência motora e mobilidade reduzida”, Laís Ferreira conta que a ausência da estrutura necessária para garantir esses direitos  foi identificada através da realização de visitas de campo: “Nós observamos que um idoso cadeirante não consegue se locomover sozinho na nossa cidade”.

Também membro do grupo de pesquisa, o acadêmico Marcos Lobo reforça que, além de estar previsto no Plano Municipal de Mobilidade, a acessibilidade é um direito universal e deve ser garantida em todos os locais com grande rotatividade de pessoas, como no Terminal Central de Feira de Santana. Neste sentido, ele conclama os “amigos do povo”, como chamou os vereadores, a “dar uma maior atenção” à Lei 112/2018 e fiscalizar o cumprimento de suas disposições.